VILLAINS GAME

VILLAINS GAME.

VALÉRIA GUERRA REITER

O protagonismo da patogenia grave (Codiv-19) que faz as pessoas morrerem “afogando” deixou seu lugar de destaque (ontem) para dar ênfase a um mero momento político de cunho partidário que colocou no centro da cena: Dois players.

Causa asco ter de assistir a Globo News, como fui “obrigada” por mim mesma ontem, em função de pesquisa jornalística que ora realizo. Foi dureza ver, entre alguns espirros (que me assustaram muito), a disputa ideológica que ora assola o país; a realidade é bem outra, é de um jogo fake; de um campeonato fake, disputado entre um juiz que sempre quis chegar ao topo da pirâmide , e um Hitler brasileiro, que na figura de presidente foi gerado na proveta de um pretenso filósofo que mora na Virgínia, e que inscreveu - seu suposto atleta - no Campeonato errado. E este inscrito (mesmo despreparado) vence algumas partidas de “casquinha” em “casquinha” e/ou “de “madeirada” em “madeirada”

Confabulando ontem com um grande atleta chamado Ricardo Lomba, que usa e abusa da criatividade nesta modalidade oficial do esporte, ele teceu algumas analogias entre as performances do ministro e do presidente comparando suas falas com possíveis atuações como table tennis players: O ministro favorecido pelo juiz da partida (Global)) jogou com intensa “regularidade”, ou seja, manteve a bola na mesa, com as jogadas precisas, evitando erros para cavar a vitória (porém, acriativo); do outro lado o oponente “exibicionista” e “mutreteiro” obteve seu score através de “redinhas”,“casquinhas” e “madeiradas” que lhe deram um pontuação considerável ao final do jogo. Os termos ( mutreteiro) e exibicionista são utilizados no meio.

Segundo as regras oficiais da modalidade esportiva em questão a “madeirada” é uma jogada proibida, visto que a bola só pode entrar em contato com o lado da raquete que tenha a borracha; diferentemente da “casquinha” que apesar de não ser proibida oficialmente, é uma jogada cheia de sortilégio. O que estamos vendo na realidade é um Campeonato Brasileiro à la Ping-Pong, onde os árbitros não se incomodam com as regras.

Até mesmo a retórica há muito já deixou de ser um instrumento para dar lugar ao lado Cruel da Força como forma de comunicação. Vale ressaltar que ambos pronunciamentos foram recheados de negligência intelectual.

Ainda no terreno da comparação, tivemos mais de uma década de Tênis-de-mesa, e estamos há quase cinco anos jogando Ping-pong; vendo o desenrolar de sets cheios de impropriedades e jogadas ilusórias; afinal de contas o Tênis-de-mesa é um esporte olímpico, e o Ping-pong se constitui em mera diversão, um jogo sem regras, e oficioso; onde vale tudo.

O Espírito de vilania que trapaceia e engana enfia goela abaixo do povo mentiras como verdades, e certa parcela ( ainda de olhos vendados) joga Ping-pong como se fosse tênis-de-mesa, alegrando-se com os troféus conquistados através do engodo. Há um jogador talentoso e vital que precisa entrar neste Campeonato e que à guisa de Ricardo Lomba (campeão mundial de veteranos em 2008) mesatenista que adaptou o efeito magnus em jogadas de tênis-mesa - este outro player/ estadista é inteligente o bastante para de “ace” em “ace” liquidar qualquer partida com técnica e precisão.

Por enquanto o jogo se estabelece entre vilões e se realiza em mesas com espessura abaixo de 2,5 centímetros. Aguardamos, de olhos bem abertos, para assistir a um jogo experto (especialista), na mesa concernente, ou seja, com espessura entre 2,5 e 3,0 centímetros, com árbitros honestos e uma plateia que não esteja sob hipnose.

#LEIABRAZILEVIREBRASIL

#ESQUERDASAVANTE