É sempre bom recordar.
Hoje, 16 de abril de 2020, não escrevo sobre isolamento abraçado pelo FIQUE EM CASA, apenas chamo atenção para temas que estão vindo à tona sem que seja levado em conta seu terrível significado. De maneira específica, refiro-me ao termo genocídio, extermínio deliberado parcial ou total de uma comunidade ou de um grupo étnico, racial ou religioso. Objetivamente é a destruição de povos.
Não, não é problema de outros países tão somente. É nosso também. Leia o texto a seguir transcrito do site brasilescola.com.br:
“De toda forma, o Brasil tem um caso de genocídio reconhecido por lei. Esse caso ocorreu na década de 1990 e está relacionado com os ianomâmis, povo indígena vítima de um massacre realizado por garimpeiros que extraíam ouro ilegalmente do território ianomâmi, localizado no norte de Roraima. O caso foi levado à justiça, e os garimpeiros foram condenados por crime de genocídio.
O terrível evento aconteceu quando 22 garimpeiros, em guerra com os ianomâmis, invadiram o território indígena e cercaram uma aldeia encontrando lá somente idosos, mulheres e crianças. A ação dos garimpeiros resultou na morte de dezenas de pessoas, todos mortos com grande violência. Esse evento ficou conhecido como Massacre de Haximu.
Tal caso transitou pela Justiça por muitos anos e condenou alguns dos garimpeiros a até 20 anos de prisão. Em 2006, o Supremo Tribunal Federal de nosso país definiu o Massacre de Haximu como genocídio. Esse acontecimento, além da grande repercussão no Brasil, ficou conhecido internacionalmente, sendo noticiado por grandes jornais na época. ” (brasilescola.com.br).
Pesquisem e estudem o assunto com serenidade cristã habitante de nossas almas e amiga de nossos corações.
Alexandre Sansone
16 de abril de 2020