No décimo andar.
Era uma rotina : levantar bem cedo, tomar banho, um cafezinho, e, rumo ao trabalho.
À janela uma mãe, olhando até onde a vista pudesse alcançar.
E a filha?
Sempre olhando para trás antes de virar a esquina pois a mamãe ficava na janela para assentir, acenar, mandar um beijinho, e orar para o Senhor livrá - la do mal.
Ambas tinham o mesmo sentimento - amor.
Parecia que não podia seguir o dia sem aquele ritual, pois aquele momento trazia uma sensação de bem estar, de um raio de sol sobre elas. A esperança de que mais tarde voltaria para alegria de ambas.
Volta é prazer. É Festa! Contudo, um dia ela se foi e não voltou.
Como é difícil carregar nosso fardo ( suspiros).
Ah, se pudesse esquecer! Apagar tudo.
Como?...
Palavras do poeta Mário Quintana:
"Eu agora... que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?"
Não vou contar o fim dessa história e quantos sonhos deixamos pelo caminho.
Mas, afirmo que não esqueci.
Era uma rotina : levantar bem cedo, tomar banho, um cafezinho, e, rumo ao trabalho.
À janela uma mãe, olhando até onde a vista pudesse alcançar.
E a filha?
Sempre olhando para trás antes de virar a esquina pois a mamãe ficava na janela para assentir, acenar, mandar um beijinho, e orar para o Senhor livrá - la do mal.
Ambas tinham o mesmo sentimento - amor.
Parecia que não podia seguir o dia sem aquele ritual, pois aquele momento trazia uma sensação de bem estar, de um raio de sol sobre elas. A esperança de que mais tarde voltaria para alegria de ambas.
Volta é prazer. É Festa! Contudo, um dia ela se foi e não voltou.
Como é difícil carregar nosso fardo ( suspiros).
Ah, se pudesse esquecer! Apagar tudo.
Como?...
Palavras do poeta Mário Quintana:
"Eu agora... que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?"
Não vou contar o fim dessa história e quantos sonhos deixamos pelo caminho.
Mas, afirmo que não esqueci.