O PESO DA PENA

A pena de morte no Brasil deixou de ser aplicada no século XIX, tendo seu ultimo uso para crimes civis em 1876 e sem utilização oficial desde a Proclamação da República em 1889. Em contexto histórico o Brasil foi o segundo país das Américas a abolir tal pratica, mas o debate sobre o tema tem sido acentuado devido ao cenário político atual do Brasil para com o mundo.

A pena capital no Brasil e no mundo deve ser repreendia por todo e qualquer tipo de estado, e os motivos vão muito além dos direitos humanos, tendo em vista controvérsias ideológicas e dados internacionais, que abrem discussão para falhas no processo jurídico da pratica. George Junius Stinney Jr. foi o jovem mais novo já executado nos Estados Unidos. O julgamento ocorreu aos seus 14 anos de idade, no ano de 1944. 70 anos depois a sua sentença condenatória foi considerada um erro judicial e anulada por conter inúmeras falhas e inconsistência, há desde o julgamento suspeitas de parcialidade motivada por racismo.

A sentença de morte não pune o réu, mas salva seus castigo, enquanto criminoso, sem beneficio nenhum para o Estado, tendo em vista que o custo da execução varia entre US$98 mil e US$165 mil. O estado da Califórnia nos EUA gastou US$4 bilhões em um sistema para exterminar 13 condenados, provando assim os custos altíssimos da pratica.

Por fim, além de todos os dados anteriormente citados, existem as questões éticas e morais, pois se eu não estupro um estuprador, não tenho direito de matar um assassino.

Conclui-se desta forma, que a pena capital é inaplicável e antiética, sendo descartada como opção moral e não benéfica para o Estado e para a população como um todo. Os dados apresentam que os custos não são favoráveis, desbancando argumentos dos quais os condenados gozam de quaisquer benefícios vindos pelo povo, e como supracitado, valores morais não permitem que paguemos uma vida por outra.

Aluna: Laura Silva Fernandes Turma: 1°EM