O ABORTO

Falar sobre aborto é ter que lidar com diversos fatores. A questão mais levantada na atualidade é a politica no que diz respeito à “Legalização do aborto”. Esse mesmo viés politico nos leva a duas opostas vertentes: a favor e contra. O assunto tornou-se tema de debate de diversos grupos. Por um lado, ouve-se muito a frase de efeito: “meu corpo, minhas regras”, de outro lado, o argumento mais frequente é que o aborto não deixa de ser uma forma de (literalmente) tirar uma vida.

Todavia, é possível abordar o tema de maneira imparcial, sem desconsiderar as questões que não são convenientes a nossa opinião. Saímos, pois, do radicalismo que nos faz ignorar, muitas vezes, os motivos que levam as mulheres a abortarem seus filhos. Essas causas envolvem fatores: financeiros, emocionais, físicos, profissionais e psicológicos. A ideia de ser responsável por alguém, de abrir mão de alguns sonhos e de se “auto-repaginar” assusta e muito. Dessa forma, o aborto vem como aliado e como solução.

Entretanto, há uma questão moral superior a esses fatores sociais; questão essa, que nos permite excluir o aborto como solução para os problemas que a mulher enfrentaria ao ter um filho. O direito a vida é o fator crucial, que introduz uma possível conclusão ao assunto; de maneira que as razoes pessoais, que levam a interrupção intencional da gestação, não se sobrepõe de forma alguma a lei da preservação da vida.

A medida que a sociedade evolui alguns princípios morais também vão se modificando. Mas o direito a vida permanece soberano dentre todos os aspectos morais, sociais e pessoais. Dessa forma é possível anular uma serie de proporções experimentais do aborto induzido, entre elas, a legalização deste.

O doutrinador Dalmo de Abreu Dallari, considerou (2008 p.32-33): “[...] a vida é o bem principal de qualquer pessoa, é o primeiro valor moral de todos os seres humanos, não são os homens que criam a vida [...]. A vida não é dada pelos seres humanos, pela sociedade ou pelo governo, e quem não é capaz de dar a vida, não deve ter o direito de tira-la”.

Aluna: Leticia Aurora Sant’Ana Turma: 3°EM

IEL Ensino Médio
Enviado por IEL Ensino Médio em 11/03/2020
Código do texto: T6885283
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