“Querem cordeiros”/ (MAIA, DAVI, TOFFOLI)

Palavras que eu (Tex) reproduzo aqui, da autoria de H. James Kutscka – colaborador do site ALERTA TOTAL (que tem como redator-chefe o jornalista e comentarista de telejornal: sr. Jorge Serrão –, publicadas no referido espaço virtual em data de 09/03/2020. Ao final, em volto com um breve comentário.

ASPAS abertas para H. James Kutscka//

É indiscutível que certas posturas fazem absolutamente todo sentido, quando se trata de religião.

Como só para exemplificar, oferecer a outra face, quando levar um tapa.

Ou como encontramos na Bíblia:

“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como uma ovelha muda perante seus tosquiadores, assim ele não abriu sua boca” (Isaías 53:7)

No entanto, quando de política se trata, o silêncio das massas levou o presidente da Câmara a declarar recentemente que: “o congresso não é obrigado a ouvir o povo”.

A mudez do povo, diante das investidas dos pulhas do congresso contra as instituições, “soou” como autorização, para também o presidente do Senado declarar com relação aos diálogos grampeados e editados pelo Verdevaldo: “se as conversas vazadas de Moro fossem de um parlamentar, ele já estaria cassado”.

Já o presidente do STF se sentiu no direito de declarar do alto de sua sacrossanta ignorância, a seguinte blasfêmia contra o lema de nossa bandeira: “você nunca vai ter progresso, se tiver que ter ordem como premissa”.

ASPAS FECHADAS para H. James Kutscka – e leia a íntegra do texto no site ALERTA TOTAL, com o título: “Não contavam com a indignação dos cordeiros” - https://www.alertatotal.net/

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Voltando aqui, o Tex.

Para quem correu a vista muito ligeiramente no texto acima, eu vou desenhar aqui abaixo.

Frase 1, proferida por Rodrigo Maia, falando como presidente da Câmara Federal (saiu isso na imprensa televisada) – “o congresso não é obrigado a ouvir o povo”.

Frase 2, proferida por Davi Alcolumbre, falando como presidente do Senado Federal – “se as conversas vazadas de Moro fossem de um parlamentar, ele já estaria cassado”.

Frase 3, proferidas por Dias Toffoli, falando como presidente do Supremo Tribunal Federal – “você nunca vai ter progresso, se tiver que ter ordem como premissa”.

Captou, prezado e casual leitor do Tex?

Vamos colorir, para que o desenho fique mais visível?

O autor da “frase 1”, um eleito pelo povo, afirmou que aquilo que é votado dentro do Congresso não precisa obedecer à voz majoritária dos eleitores.

O autor da “frase 2”, um eleito pelo povo, afirmou que as gravações criminosas dos hackers (distorcidas no conteúdo) seriam suficientes para anular o trabalho dos responsáveis pela Operação Lava Jato e que esse trabalho deveria ser destruído e em seguida punido o principal nome responsável pelas investigações (que tem o apoio da maioria dos brasileiros), e que se fosse congressista deveria ser cassado imediatamente sem direito a uma investigação que não fosse aquela da fofocagem do gringo Glenn.

O autor da “frase 3”, que NÃO foi ELEITO PELO POVO, falando como presidente do Supremo Tribunal Federal afirmou que: “você nunca vai ter progresso, se tiver que ter ordem como premissa”. Onde é que (eu, Tex, pergunto ao leitor)... que está cravada a palavra “ordem” antecedendo a palavra “progresso”? Se por acaso o leitor anda meio esquecido, busque no Google-imagens “bandeira brasileira” (aquele “lábaro que ostentas estrelado” do Hino Nacional, o mesmo que é tocado antes do jogo da seleção brasileira de futebol – lembrou, agora?).

Aritmeticamente falando, são 3 autoridades querendo puxar o tapete do Presidente da República que recebeu quase 58 milhões de votos dos brasileiros que o acharam digno – com facada ou sem facada.

Agora, com um pouco de calmo raciocínio, fica fácil entender por qual razão há algumas pessoas preocupadas em taxar de “canalhas” aos que forem para as ruas (ou insultando os que defendem aquelas que irão) no dia 15 de março de 2020.

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Ooops! A ponta do lápis quebrou! Não dá para continuar desenhando!