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O Medo e a Competitividade
O medo faz parte da vivência do ser humano, ninguém está livre, todos o experimentam. O medo é extremamente prejudicial quando prevalece sobre o desejo, sobre a motivação, sobre a capacidade de realização seja no trabalho, na escola ou na família impedindo as pessoas de irem além, de exporem suas competências profissionais, seus conhecimentos, minando a possibilidade de sucesso pessoal e profissional.
Jovens e adultos dominados pelo medo acham-se incapazes de vencê-lo e, acabam optando por um pessimismo que paralisa, traz o ócio, a frustração, a decepção com a vida e o pior, acaba atribuindo a terceiros a condição de seu estado de inércia, o “mundo” passa a ser o grande culpado por tal estado de desânimo.
O medo deve ser considerado um aliado. E como aliado é através dele que surge a coragem, coragem para buscar os sonhos e realizá-los, para estabelecer metas e concretizá-las, mesmo diante das adversidades e dos descrentes de plantão. No fracasso, não se deprimir, ao contrário, deve-se avançar no momento certo, saber recuar quando necessário, mas, jamais se sentir derrotado.
No mundo dos negócios a prática é a mesma. É preciso ser ousado, romper com o medo de fracassar. Veja! Henry Ford em 1908 gastava doze horas e vinte minutos para fabricar um Ford T, em 1913 implantou a linha de montagem e a produção em série de automóveis, gastando na década de 20 apenas uma hora e vinte e três minutos, tornando o carro produto de consumo em massa com preços acessíveis para a população. Ele não teve medo! Acreditou numa idéia, estabeleceu um objetivo e o realizou. Ford ousou. Inovou! Foi diferente e isso, naquele momento, fez uma grande diferença. Mas, vem a General Motors, através de Alfred Sloan, e lança a questão: porque não fabricar carros de diferentes modelos e cores? E a General Motors supera a Ford em meados da década de 20 conquistando dois quintos do volume de negócios de automóveis. Sloan foi além. Enquanto Ford produzia veículo de uma só cor, Sloam correu riscos e lançou no mercado vários modelos e com várias cores. Sloam foi competitivo.
Quantas empresas você conhece que foram grandes e hoje são pequenas ou que nem existem mais? Quantas empresas nascem e morrem em pouco tempo? E por quê? A resposta é simples: os gestores não perceberam ou não acreditaram nas mudanças do mercado, do consumidor. Até a década de 50 existia somente a produção em massa, da década de 50 a 70 surge à era da produtividade, de 70 a 80 o momento era o da qualidade e desde o fim da década de 80 aos dias atuais vive-se a era da competitividade.
Quem não lembra da empresa norte-americana (Avon) de vendas diretas de perfumes e cosméticos. Chegou ao país em 1959 e tornou-se líder no mercado brasileiro. E hoje? Como será que está enfrentando a concorrência de empresas como a Natura, Racco, Yes, Fator 5 e outras empresas? E aquela outra que vendia esponja de aço. Você comprava esponja de aço ou a marca? E o que aconteceu? Entrou um concorrente no mercado investindo em marketing estratégico, inovando a cada propaganda de TV e conquistando os consumidores a começar pelas crianças e o líder do mercado à época não fez absolutamente nada. Resultado: Perdeu o lugar na opção de compra do consumidor. Isto é competitividade.
Quantas lojas de departamentos fecharam com a explosão dos shoppings centers? No segmento alimentício, percebe-se que as grandes redes de supermercados estão perdendo espaço para os mercadinhos de bairro que se unem em redes de cooperativas, passam a ter força e poder de negociação junto a fornecedores e conseguem oferecer mercadorias a preços competitivos. Veja, isto são mudanças! Isto é competitividade e para ser competitivo você não pode ter medo.
Competitividade! Você está preparado para ela? A competitividade exige de você uma mudança de atitude pessoal, de estilo gerencial, logo, não permita que o medo de errar, o medo de fracassar, o medo de levar um “não”, o medo de inovar paralise você ou a sua empresa. Seja empreendedor de si mesmo, estabeleça metas, corra riscos, busque resultados, seja COMPETITIVO e vença o MEDO.
Alvaniza Macedo
05/10/2009
O tempo passa, o cenário muda, mas tem certas coisas que parecem não mudar. Um artigo antigo, mas que cabe bem na realidade atual.
Jovens e adultos dominados pelo medo acham-se incapazes de vencê-lo e, acabam optando por um pessimismo que paralisa, traz o ócio, a frustração, a decepção com a vida e o pior, acaba atribuindo a terceiros a condição de seu estado de inércia, o “mundo” passa a ser o grande culpado por tal estado de desânimo.
O medo deve ser considerado um aliado. E como aliado é através dele que surge a coragem, coragem para buscar os sonhos e realizá-los, para estabelecer metas e concretizá-las, mesmo diante das adversidades e dos descrentes de plantão. No fracasso, não se deprimir, ao contrário, deve-se avançar no momento certo, saber recuar quando necessário, mas, jamais se sentir derrotado.
No mundo dos negócios a prática é a mesma. É preciso ser ousado, romper com o medo de fracassar. Veja! Henry Ford em 1908 gastava doze horas e vinte minutos para fabricar um Ford T, em 1913 implantou a linha de montagem e a produção em série de automóveis, gastando na década de 20 apenas uma hora e vinte e três minutos, tornando o carro produto de consumo em massa com preços acessíveis para a população. Ele não teve medo! Acreditou numa idéia, estabeleceu um objetivo e o realizou. Ford ousou. Inovou! Foi diferente e isso, naquele momento, fez uma grande diferença. Mas, vem a General Motors, através de Alfred Sloan, e lança a questão: porque não fabricar carros de diferentes modelos e cores? E a General Motors supera a Ford em meados da década de 20 conquistando dois quintos do volume de negócios de automóveis. Sloan foi além. Enquanto Ford produzia veículo de uma só cor, Sloam correu riscos e lançou no mercado vários modelos e com várias cores. Sloam foi competitivo.
Quantas empresas você conhece que foram grandes e hoje são pequenas ou que nem existem mais? Quantas empresas nascem e morrem em pouco tempo? E por quê? A resposta é simples: os gestores não perceberam ou não acreditaram nas mudanças do mercado, do consumidor. Até a década de 50 existia somente a produção em massa, da década de 50 a 70 surge à era da produtividade, de 70 a 80 o momento era o da qualidade e desde o fim da década de 80 aos dias atuais vive-se a era da competitividade.
Quem não lembra da empresa norte-americana (Avon) de vendas diretas de perfumes e cosméticos. Chegou ao país em 1959 e tornou-se líder no mercado brasileiro. E hoje? Como será que está enfrentando a concorrência de empresas como a Natura, Racco, Yes, Fator 5 e outras empresas? E aquela outra que vendia esponja de aço. Você comprava esponja de aço ou a marca? E o que aconteceu? Entrou um concorrente no mercado investindo em marketing estratégico, inovando a cada propaganda de TV e conquistando os consumidores a começar pelas crianças e o líder do mercado à época não fez absolutamente nada. Resultado: Perdeu o lugar na opção de compra do consumidor. Isto é competitividade.
Quantas lojas de departamentos fecharam com a explosão dos shoppings centers? No segmento alimentício, percebe-se que as grandes redes de supermercados estão perdendo espaço para os mercadinhos de bairro que se unem em redes de cooperativas, passam a ter força e poder de negociação junto a fornecedores e conseguem oferecer mercadorias a preços competitivos. Veja, isto são mudanças! Isto é competitividade e para ser competitivo você não pode ter medo.
Competitividade! Você está preparado para ela? A competitividade exige de você uma mudança de atitude pessoal, de estilo gerencial, logo, não permita que o medo de errar, o medo de fracassar, o medo de levar um “não”, o medo de inovar paralise você ou a sua empresa. Seja empreendedor de si mesmo, estabeleça metas, corra riscos, busque resultados, seja COMPETITIVO e vença o MEDO.
Alvaniza Macedo
05/10/2009
O tempo passa, o cenário muda, mas tem certas coisas que parecem não mudar. Um artigo antigo, mas que cabe bem na realidade atual.