ARTIGO – Pra onde nós estamos indo?! Meras coincidências – 09.12.2019 (PRL)
 
 
ARTIGO – Pra onde nós estamos indo?! Meras coincidências – 09.12.2019 (PRL)
 
 
O novo governo começara avassalador. Queria, porque ainda quer, resolver todas as mazelas do país, que dizem ter sido herdadas desde os tempos do Cabral, duma só vez.

Antes, recuando um pouco, houve aquele ataque a facada, lá nas Minas Gerais, melhor maneira de tirar o algoz, não se sabe de quem, da disputa presidencial, todavia parece ter sido como um “cheque bumerangue”, dando ainda mais força aos candidatos de partido fraco e sem qualquer expressão.

Todos se lembram do rompimento da barragem em Brumadinho, também em Minas, ocorrido em 25.01.2019, pouco depois da posse do novo presidente, que deixou mais de 250 mortos e outros 20 feridos, num desastre fora do comum.

Desde a tomada de medidas extremas no sentido de tentar melhorar a máquina administrativa emperrada do governo, com ênfase à redução do custo Brasil, que o primeiro mandatário vem sofrendo apenas críticas e comentários negativos por parte da mídia de maior audiência, sendo raríssimos os elogios quando se obtém sucesso em uma ou outra medida. Imagine-se que a televisão, por exemplo, funciona no regime de permissão do governo. As próprias emissoras oficiais, em sua maioria, trabalham contra a situação. As oposições são duras e obsessivas nas suas acusações, certamente ainda inconformadas com a fragorosa derrota de outubro/2018, ainda não digerida, mas acha que está no seu direito.

Como se isso não bastasse, os nossos poderes constitucionais, que deveriam ser harmônicos – fica difícil a harmonia quando cada qual tem a sua independência --, diga-se aqui Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal, seja na esfera administrativa ou na orçamentária, sem a obrigatoriedade de dar satisfações um ao outro, numa espécie de semideuses, decidindo do jeito que querem.

Se todo poder emana do povo – pura balela --, claro que seria justo que em seu favor fosse exercido, o que não ocorre em muitas situações, quando a própria autoridade querendo demonstrar a sua força diz redondamente que não está ali para atender ao clamor da população, isso ao vivo e em cores para todo o mundo assistir. E a expressão que vivemos num “Estado Democrático de Direito” é fartamente utilizada por quem parece não saber o que é um ou outro termo.

Os eleitores vão às ruas, protestam, reclamam, tentam exigir isso e aquilo, mas tem sido tempo perdido, e a cada manifestação parece que a reação é ainda maior por parte dos que decidem, assim como dizendo: Agora é que não faço mesmo!!!

Noutro dia lembrei-me do que contam os mais antigos na liturgia. Sobre aquela multidão que, num julgamento sumário, optou por mandar à morte Aquele que veio ao mundo para nos salvar; o “bom ladrão” fora ordenado pelo Cristo a entrar no paraíso, em face de haver reconhecido seus pecados, qualidade que nem todos possuem.

Quase sempre, quando vai haver manifestação em favor de medidas tidas como saneadoras de antigos vícios, ocorrem fatos que desnorteiam por completo a população, por isso que ficam esvaziadas, porquanto todas as atenções se voltam para o novo acontecimento, de maneira a apagar o êxito que teria o anteriormente marcado.

Veja-se o caso lamentável da festa em Paraisópolis, que culminou com a morte daqueles nove rapazes/moças, por conta de possível descontrole de alguns agentes públicos. Estava programado para o dia oito p. passado, em todo o país, o protesto em favor dessa tal prisão após segunda instância, que para mim foi um verdadeiro fiasco, eis que entre os dois assuntos o mais comovente seria justamente essa chacina, digamos assim. O que houve mesmo foi a reunião de pessoas de muitas favelas num novo baile “funk”, desta vez com mais de dez mil pessoas presentes, inclusive com atos religiosos pelas almas que nos deixaram, tendo tudo transcorrido num ambiente de calmaria.

O que não se pode e nem deve é criminalizar a instituição “Polícia” por conta de desordens cometidas de qualquer dos lados, nem tampouco colocar a culpa no governo federal, até porque o responsável pelo comando das corporações em São Paulo é o Doutor Governador do Estado que, pelo quadro atual, dizem ser candidato à presidência no próximo pleito, embora ainda estejamos a três anos para tal.

Está muito difícil de governar o país. Decidiram que não querem que o homem continue no poder. Tudo estão fazendo para destroná-lo, até mesmo uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi instalada para apurar as “Fake-News”, e a ele estão dirigindo tudo o que é culpa pelas mentiras e invenções que fabricaram nas eleições passadas. Mal conduzida por um Senador e uma Deputada, que são contrários, já recebeu até depoentes que disseram, como testemunhas, que tudo fariam para derrubar o presidente de suas funções, quando se sabe que não podem depor nem amigos e nem inimigos de quem quer que seja, segundo o Código de Processo Penal.

Enquanto isso, dormitam nas gavetas do Senado dezenas de pedidos de CPIs e de “Impeachment” sem qualquer solução por quem de direito, mas certamente com apoio de gente grande, que nem conheço e nem desejo conhecer.
 
Meu abraço.

Ditado por Ansilgus p/telefone.
Sem revisão de texto.


09/12/2019 19:54 - Odeon Alves de Almeida fez um respeitável comentário:

Parabéns por este artigo que demonstra a sua enorme preocupação com o presente e o futuro político do pais, que, por conseguinte, tem afetado todos os demais setores e seguimentos da sociedade, agindo com um bola de neve descendo montanha abaixo, provocando uma catastrófica avalanche de acontecimento negativos e de consequências por demais agravantes. Portanto, convém lembrarmos da lenda que conta sobre a flexibilidade do bambu, que ao invés de resistir de forma inflexível a avalanche, correndo até mesmo o risco de ser fragmentado em vários pedaços, simplesmente, flexionou-se e a deixou passar, livrando-se naquele exato momento de maiores ou piores consequências... As vezes, precisamos agir com a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes... Tenha uma ótima noite!

09/12/2019 19:16 - Antônio Souza, exímio poeta/escritor, compareceu assim:

Olá querido Poeta e excepcional cronista. - Uma visão crítica com doses construtivas, muito bem narrada. - Com certeza o Brasil vive os dias atuais ainda nebulosos, as pesquisas apontam insatisfações, mas penso ser ainda cedo para destituir um Presidente como alguns setores esperam. Toda mudança é enigmática, resta pensar equilibrado e ter um pouco de paciência... quem apoiou o atual mandatário deve manter a postura de apoio, não é fácil desbancar tubarões que ainda influenciam no poder, d'uma hora pra outra como bem dissestes. Nossa democracia é muito jovem, ainda; creio que devemos alimentar a esperança... - no mais, meus parabéns por mais uma relevante obra. Meu abraço! e muito grato pela distinção da postagem no artigo anterior. Fique com Deus!

Muito grato aos dois amigos/leitores.

12/12/2019 08:42 - Miguel Toledo, grande bacharel em Direito, comentou:

Caro amigo Ansigus, seu importante e bem escrito seu artigo, a imprensa escrita e falada são em grande parte da esquerda e estão chorando lágrimas amargas pela derrota avassaladora nas urnas. O País vem saindo da grande crise deixada pelos governos anteriores e crescendo na medida do possível e já projeta um PIB de 1,1 de crescimento para 2019 e de 2,08 para 2020. A safra brasileira vai bater recorde de produção, a venda nos comércios em geral vem aumentando mês a mês, os estados e municípios vem recebendo mais dinheiro do governo federal, o décimo terceiro salário do Bolsa Família, a retomada de construção da Minha Casa Minha Vida, construção de estradas, importantes reformas foram feitas e outras acontecerão brevemente. O Presidente Bolsonaro vem lutando contra tudo e contra todos, ainda têm muitas ervas daninhas para serem arrancadas e a faxina tem que continuar, parabéns pelo lindo texto e um abraço, nobre poeta.

Muito grato caro amigo.
ansilgus
Enviado por ansilgus em 09/12/2019
Reeditado em 20/12/2019
Código do texto: T6814549
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