O FUTURO NÃO CHEGA A SER ESPERANÇOSO
Rio de Janeiro, Quinta-feira, 7 de novembro de 2019
A Humanidade decidiu e resolveu guiar-se quase que única e exclusivamente pelo lado cabalístico de sua existência. E podemos atribuir tudo isso à falta de informação exata e perfeita de sua origem e, naturalmente, de seu destino ao terminar seu ciclo de vida neste planeta. Nenhum de nós, até hoje, sabe nem de uma e nem de outra coisa nesse sentido.
E para que isso funcionasse, criou a religião. E nem se sabe exatamente o número delas hoje em dia. Mas pode-se arriscar que já passou de um milhar delas. E todas captando para si a essência da verdade, o que, convenhamos, não chegam nem perto dela.
Mas a Humanidade, em contra ponto, criou a Ciência. E através de milhares de anos, vem buscando explicar uma série ou uma gama de mistérios que existem no mundo e na vida. E isso vem se arrastando. Mas de um ou dois séculos atrás, esse processo vem sendo acelerado através do desenvolvimento tecnológico.
No entanto, surpreendentemente, boa parte desta Humanidade ainda tem se deixado levar por coisas as quais podemos classificar como esdrúxulas, criando, assim, um certo retardamento no progresso total dela, o que é de causar espanto.
É de se imaginar que se não houvesse a participação financeira nos projetos humanos, pelo menos da forma tão acentuada como é, esse estágio já estaria mais avançado. Infelizmente desviou-se o rumo dele para que poucas pessoas, ou grupos, angariassem imensas fortunas, em detrimento de muita gente sofrida no planeta.
Numa curta análise, podemos citar a educação e a saúde, que são duas propriedades importantíssimas no desempenho humano, que foi transformada num processo pecuniário extenso e profundo. E isso, por certo, fugiu ao controle de todos. Por isso esse desequilíbrio fortíssimo entre todos.
Alguns rebaterão tal tese, afirmando que o dinheiro é fundamental em tudo nessa vida. No entanto ele não pode ser o foco único e absoluto de ninguém porque a vida humana tem que ser preservada a qualquer custo, e prioritariamente, havendo a necessidade de se redobrar todo e qualquer esforço e investimento financeiro numa intenção diferente da que está vigorando até então.
Lucros não deveriam ser transformados em bens sólidos e em quantidades exageradas e descabidas como é feito. A posse desenfreada desses patrimônios acaba por causar mais problema do que solução em quem os adquire, porque as muitas brigas e disputas de dependentes e afins promove tremenda desunião nas famílias, acabando por mazelas mil.
E nem se sabe se um dia haverá união coletiva a ponto de, se não acabar, pelo menos diminuir as mazelas humanas no planeta. Quiçá se descubra logo esse caminho. A humanidade, além de contar com isso, precisa. E muito.