DE VINIL, SOM E SISTEMAS

CONTANDO AS MINHAS E OUTRAS HISTÓRIAS (BLOG)

Um ser humano não pode e nem deve deixar passar sua vida sem registra-la em algum lugar. E estes tempos modernos o permitem de muitas maneiras. Uma delas é através de um blog. E é por isso que ele existe, para assegurar minha existência nessa vida e nesse planeta. E tal registro obedecerá todas as formas e cores da vida que vivemos. Este blog foi criado recentemente. Mas logo a seguir tudo entrará no eixo normal e as publicações serão atuais.

Segunda-feira, 12 de Agosto de 2019

DE VINIL, SOM E SISTEMAS

Numa matéria de uma autora no site que costumo reproduzir minhas assertivas aqui neste espaço, li sobre disco de vinil. Onde ela diz que antigamente tudo era melhor. E de certa forma quase concordo com ela. Mas coloco alguns reparos nisso.

Por ser possuidor de quase mil e quinhentos deles, quase todos em bom estado, sei que suas durabilidades físicas, se bem cuidados, são do que falaríamos "para sempre". Haja vista que um CD, bem como esses métodos modernos de armazenamento de mídias não são tão duradouros quanto.

Mas se também guardados e controlados, eles durarão um bom tempo. A vantagem dessa metodologia moderna é que nos permite trocar de um lugar para outro as mídias guardadas. Com isso vamos aumentando suas resistências e tendo-as sempre atualizadas em nossos arquivos para ouvir quando quiser. Bem como o uso de vários formatos que se empregam hoje.

Um vinil arranhado é uma das piores coisas que pode acontecer para quem o possui. E quando a avaria é muito grande, um baita de um arranhão, quebra a harmonia musical dele, porque trava o andamento da agulha sobre o vinil na vitrola.

E como dito, possuindo a quantidade de discos que possuo, senti-me motivado para transformar tal aquivo físico em digital, lá pelo ano de 2007. Assim adquiri um computador e com programas específicos logrei êxito nessa empreitada, transferindo quase que a totalidade deles para arquivos digitais no computador.

Mas com o tempo descobri que não precisava mais ter esse trabalhão, porque as músicas já estavam digitalizadas na rede mundial. O trabalho era só capturá-las num site musical desses que existem à disposição de todos.

No entanto, com aquela prática, passei a dominar bem o manuseio e a manipulação dos discos de vinil, aplicando recursos que adquiri por mim mesmo, em diminuir os estragos que porventura alguns possuíam. E o uso de grafite e de um líquido leve lubrificante, conseguia, pelo menos, diminuir tais estragos e ouvia e gravava as músicas de forma mais tranquila.

É inegável que a tecnologia suplantou os tempos de outrora. Principalmente com relação à música. Os equipamentos modernos são surpreendentes, se comparados com aqueles que possuíamos em décadas passadas. Primeiramente em mono e logo a seguir em estéreo, hoje em dia quase todos eles são quadrafônicos. Ou seja, tocam em quatro canais, diferentemente de antes.

Mas do que lembro daquele passado musical recente, vi muita gente desconhecer o que dizia ser um som estereofônico. Saber distinguir em dois canais de som a diferença do sistema monofônico. Hoje em dia, basicamente, o som gira em trezentos e sessenta graus e não mais no de zero grau (monofônico) ou noventa como antes (estereofônico).

Por isso os sons cinematográficos causam um prazer imenso em se ver um filme. A impressão que se tem é a de que tudo nos rodeia. Ouvimos sons nos quatro cantos do ambiente em que estivermos assistindo ao mesmo. Isso através de um home-theatre, por exemplo. Nenhum de nós com mais de cinquenta anos imaginaria, sequer, poder existir tal sistema no futuro. E, felizmente, já estamos em seu meio. É só aproveitarmos a excelência sonora ao nosso dispor.

Terceiro Milenio
Enviado por Terceiro Milenio em 12/08/2019
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