O IMPORTANTE É CUMPRIR A SUA PARTE.
Sábado, 20 de Julho de 2019
Lembrei e empreguei de um termo num desses meus mais recentes textos que desenvolvo nesse e/ou no outro blog: divagação. E lembrei-me do tempo do Ginasial/Científico. Tive muitos colegas naqueles períodos. Mas são raros os que ainda mantenho contato. Mesmo que raramente, também.
E lembrei-me de outro fato. Herdei umas propriedades de meu falecido pai. Seria, mais ou menos, atavismo, digamos. Ter algumas propriedades físicas/mentais/psicológicas, ou até mesmo algum cacoete.
Mas quero aqui me referir ao apego familiar. Ele nunca esqueceu suas origens e nem seus familiares. Em seu caso, apesar de ter tido muitos irmãos, estes logo cedo saíram pelo mundo em busca de suas vidas e felicidades, dispersando-se do núcleo familiar. E chegar até ao ponto de perderem totalmente o convívio e o contato entre eles.
Tal fato deu-se da mesma forma com a minha família materna. Minha mãe possuiu muitos irmãos. E aconteceu quase que o mesmo fato como o de meu paí. E assim, a família espalhou-se por muitos lugares/cidades/estados.
Penso ser eu o membro da família que mais conheceu outros de seus membros. Tanto do lado paterno quanto do materno. Desse último devo ter conhecido mais deles. Fui a Sergipe, onde a família foi criada. À São Paulo. Em Minas Gerais. No Mato Grosso do Sul. No Paraná. E por último, em Fortaleza, Ceará. Conheci alguns tios e primos nessas ocasiões.
Avô e avó só conheci os maternos. E convivi com eles por poucos dias, não lembro ao certo. Talvez uns dez ou quinze deles. E o avô já se encontrava entrevado numa cama, vegetando com sérios problemas de saúde que o imobilizava ali, sem reconhecer a ninguém.
Devo ter cumprido a minha parte nessa relação familiar em me interessar por eles. Infelizmente não tive e nem recebi a recíproca de muitos deles. Só uns raros, raríssimos, mantiveram contato comigo. E mais raros, ainda, uns mantém um leve contato nos dias atuais. Mas já não há nem aquela sensação de algum parentesco. É a coisa mais triste do mundo.
Talvez essa problemática seja mais comum do que imaginamos. Quanto maior uma família, mais aumenta o distanciamento entre seus membros. E por razões múltiplas. Aceitáveis ou não. Isso é a vida. E ela vai seguindo, do jeito dela, sem que a consigamos reter ou mudar seu curso. Paciência...