IDOLATRANDO AS MINORIAS.

_O que é idolatria? Em um conceito religioso, em especial, bíblico, idolatria é tudo aquilo que se coloca na categoria de deus. Então, por exemplo, idolatria tem haver com a intenção do coração do que propriamente o objeto da adoração. Um exemplo de idolatria é o da pessoa que faz do seu sucesso, fama e poder algo que sem eles diz que não conseguiria viver. Mas a idolatria tb pode ser outra pessoa. Um pai ou uma mãe que dizem que sem seus filhos não conseguiriam viver já caíram no pecado (ou no erro para alguns) da idolatria. Portanto, e repetindo novamente, idolatria é tudo e qualquer coisa que se diz ao coração: “Sem isso ou aquilo não conseguiria existir.” Feita tais ressalvas, nos últimos 20 ou 30 anos, temos visto surgir uma crescente das chamadas:*minorias.* O verdadeiro significado do termo não é consenso entre os estudiosos. Cada um ao escrever a respeito do assunto trás certas particularidades. Um erro bastante comum é acreditar que tal expressão se refere a uma questão matemática, ou seja, numérica. Não é verdade. Há grupos considerados minoritários que são na verdade gigantescos numericamente falando. Minorias “grosso modo” quer dizer desvantagens em termos sociais. É a condição que o grupo está inserido nas questões sociais, politicas e econômica. No Brasil, temos diversos grupos considerados com sendo de *minorias.* Exemplos claros são: os negros, índios, certos grupos religiosos, grupos defensores de movimentos homossexuais, e outros. O estado brasileiro, por meio de politicas afirmativas, isto é, leis, tenta equilibrar a situação de vulnerabilidade das minorias criando tais mecanismos (há quem diga que o estado é omisso) a fim de que elas possam ser inseridas de forma parelha nesta que por muitos é considerada uma sociedade desigual. Um exemplo claro que é por muitos, criticado, seria as cotas raciais. As cotas segundo os que as defendem servem para dar chances no mercado de trabalho aos negros, porque sem elas de acordo com estes, os negros jamais teriam chances de competição no concorrido mercado de trabalho. Recentemente, saiu a noticia de que a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) irá adotar cotas para estudantes transgêneros, travestis, transexuais, quilombolas e portadores de deficiência. A medida valerá a partir de 2019 nos processos seletivos para os cursos de graduação e pós-graduação. Obvio que isso gerou protestos, pois os que são contrários alegam o principio constitucional da isonomia, ou seja, que todos são iguais perante a lei. Pois bem, analisada a questão das minorias, ainda que de forma superficial, a meu ver, de fato tais grupos e tb muitos outros, sofrem sim discriminação. Isso é um fato inegável. Ser negro, gay, deficiente físico, etc., no Brasil, é correr riscos. No entanto, muitos destes grupos generalizam um povo, no caso brasileiro, de mais de 200 milhões de pessoas. Dizer, por exemplo, que o Brasil é um país totalmente racista é cair no erro da generalização. Ele tem sim muitas pessoas racistas, mas muitas pessoas não significam de 200 milhões, 199, por exemplo. Não. O mesmo vale para a homofobia. Será mesmo que a maioria dos brasileiros são homofóbicos como muitas gostam de dizer? Tb não. Muitos apenas não concordam com o homossexualismo, mas entre não concordar e ser homofóbico vai uma larga distancia. Infelizmente, muitos destes grupos criam o famoso: eles vs nós com o intuito dos mais diversos possíveis. É um tipo de: maniqueísmo social, politico e econômico. Eles (sem generalizar) na realidade não querem mudar o modo de pensar daquelas pessoas que de fato são racistas, homofóbicas, e tudo mais, mas sim vingar-se, lucra-se, aparecer, fazendo de suas causas uma espécie de “divindade” que deve ser adorada e reverenciada por todos que nelas não creem. Para concluir, é preciso colocar os “pingos nos is”, do contrario, só iremos ainda mais acirrar s ânimos criando celeumas onde muita das vezes não tem._

Danilo D
Enviado por Danilo D em 16/07/2019
Reeditado em 16/07/2019
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