A EXISTÊNCIA NA VIDA E SEU FINAL, TAMBÉM.
Sábado, 13 de Julho de 2019
Talvez a pior coisa que acontece a alguém quando envelhece é ir perdendo as pessoas queridas que viveram junto a ela. A começar pelos pais. Mas antes vêm os avôs. Em seguindo, os tios, que são os mais velhos da família. A partir daí são os irmãos, os primos. Mas nesse ínterim vem também os amigos e vizinhos.
Não se pode esquecer das fatalidades e tragédias que acontecem com alguns, promovendo e/ou provocando mortes prematuras. Seja lá por quais motivos forem. Serão sempre perdas inesquecíveis. Mas também a saúde esteja nesse mesmo patamar ou até mais ainda. Porque ela é fundamental na vida de todos.
O fator que mais incomoda alguém é a saudade. E esta, além de incômoda, é inconveniente, porque nos faz recordar das pessoas que amamos e das boas passagens que tivemos com todas elas.
Então criaram as religiões. Não exatamente com tal fim. Mas propicia a todos buscarem consolação à maioria das pessoas nessas horas, fazendo-as acreditarem em coisas que possivelmente nem existam, como o Céu e o Paraíso. Mas no caso de alguns, os ditos malvados, dizem que o inferno lhes pertencerá quando deixarem essa vida.
É claro que quase todo mundo se acomoda com tais alegações, com a primeira mais do que com a segunda. E ainda acrescentam que iremos nos rever por lá. Isso fica por conta de cada um, levar a crédito ou não em tais situações.
Teoricamente dizem que esse outro lado é muito melhor do que o de cá, onde permanecemos enquanto vivos. Exceto no tal de inferno, onde citam que é para se pagar todos os pecados praticados na existência terrestre. Particularmente não acredito em nada disso. Mas não sou contra a quem o faz. Cada um que escolha suas escolhas, pedindo desculpas pelo trocadilho e pela redundância.
Penso ser importante é a pessoa fazer uma auto análise e uma auto crítica da sua vida neste planeta. E buscar a certeza de que cumpriu o seu melhor. E isso em todos os sentidos. Pelo menos, existindo ou não aquelas teorias, se terá a certeza de ter sido uma boa pessoa. E caso nada daquilo seja real, só em poder estar com a consciência tranquila do dever cumprido enquanto vivo nessa terra/Terra, já será um excelente consolo para se deixar de existir nela. Eu penso assim.
*Em tempo:Cabe registrar que possível e/ou provavelmente não haverá nesse mundo/vida ninguém que alcance a absolutividade. E não se pode esquecer uma das máximas da sabedoria popular que diz: "Nem Cristo conseguiu agradar a todos!"