NUNCA SE PODE ESQUECER O QUE VIVEMOS...

Sexta-feira, 12 de Julho de 2019

Não sei de onde tirei a ideia de que as pessoas que alcançaram a terceira idade nessa época atual sofrem mais do que as mais novas. Mas isso é de uma obviedade extrema. Primeiro porque o corpo físico já está pra lá de combalido, mesmo que alguns busquem manter-se saudável e em constante movimentação. Mas a natureza não é igual para todos. E seja lá por quais razões forem, uns ficam velhos bem e outros não.

Mas o progresso advento da tecnologia também não chega a atender por igual a todos, principalmente aos mais idosos, no caso. Porque são de outras épocas. Já os mais novos, que nasceram dentro dessa época moderna, tudo se torna mais fácil para eles.

O bom de alcançar idade avançada é, pelo mínimo, ter o o que contar para a atual geração. Até mesmo explicar as diferenças do antes e do agora. Porque, como já era previsto no século passado, ao alcançarmos o Século XXI, já se previa o domínio da máquina (o robot) ao homem. E isto todos nós estamos vendo e vivendo essa realidade nesses dias atuais.

Dizem que quando nos tornamos velhos ficamos senis. Alguns até afirmam que nos tornamos crianças, pelas deficiências e dificuldades, também as doenças, que adquirimos com o passar do tempo e a chegada à terceira idade. E seja isso verdade ou não, o jeito é encarar tudo o que se nos apresenta, então.

As lembranças de toda uma vida é intrínseca a todos. Pode-se até não se guardar mentalmente todas elas, mas as mais importantes, estas, sim, ficarão registradas para sempre em nossas mentes. Infelizmente as boas e as ruins. Mas podemos filtrar essa situação, relembrando só as primeiras das duas.

Quase sempre a lembrança mais marcante em todos é a sentimental. Principalmente a que envolve o primeiro amor de cada um. Essa fica encravada na mente e no pensamento de cada um de nós, sem nenhuma possibilidade de tirá-la de onde está. E isso acaba por trazer sensações diferentes para cada um de nós. Porque nem sempre esse amor foi correspondido, sequer foi de conhecimento do outro. Então o sentimento é de uma só mão e não de mão dupla, de lá para cá e vice versa.

É possível que isso tenha acontecido até com a maioria das pessoas, porque uma paixão repentina é um fator incontrolável. E inevitável. Quase sempre ocorre numa circunstância comum. O convívio social/profissional/fraterno. E esse processo é intrínseco à vida de todos, sem exceção.

E não é possível explicar porque uma determinada música cause tanta importância nessas situações. E depois das trilhas de novelas, isto ficou por demais costumeiro em nossas vidas. Apostaria dizer que não há uma só pessoa que não tenha uma dessas em suas lembranças que não carregue o lastro de seu/sua grande amor.

Enfim, enquanto existir a vida, viveremos nossas lembranças. E os mais felizardos serão aqueles que carregam e as tenham em quantidades mais positivas. Mas mesmo que diferente disso, é sempre possível buscarmos nos lembrar, sempre, daquelas nossas melhores lembranças. E seguir vivendo...

A propósito, algumas dessas músicas que seguem abaixo, me trazem as melhores lembranças de ótimos momentos de minha vida:

1- Rock And Roll Lullaby

2- So Very Hard To Go

3- For Once My Life

4- Neither One Of Us

5- Detalhes