CONTANDO ALGUMAS DAS MINHAS PERIPÉCIAS MOTOCICLÍSTICAS

Terça-feira, 9 de Julho de 2019

Na semana passada havia feito um relato de uma boa esticada que fiz de motocicleta até Minas Gerais, numa cidade chamada Santa Bárbara de Monte Verde. Fui através da BR-040, próximo até Juiz de Fora onde se pega um retorno nessa via, por uns dois ou três quilômetros, onde há a placa informando o acesso à Monte Verde. Aquela cidade fica uns 50 kms para dentro da BR-040.

Apesar de bem pavimentada e sinalizada é muito perigosa porque é de muitos aclives e declives longos e bastante sinuosa. Todo cuidado é pouco nela. Mas fui e voltei sem nenhum contratempo. E abordo tal assunto hoje porque ouvi numa reportagem, ontem, que bateu na cidade de Monte Verde uma temperatura abaixo de 10º.

Já naquele dia da ida, saí de casa muito cedo, o dia já começando a raiar e de motocicleta é muito diferente de ir de automóvel. Mesmo bem agasalhado, confesso ter sentido muito frio. Porque aquela região é alta. E só encarar a tal rodovia já nos obriga a subir a serra de Petrópolis, o que nos faz passar um sufoco com a temperatura baixa desse trajeto. Ainda mais sendo muito cedo pela manhã.

A volta a fiz por outro trajeto, optando por voltar por Valença e Paracambi, pegando a Rodovia Dutra. Apesar de mais lento e com estradas mais sofríveis, também não cheguei a encontrar nenhuma dificuldade. Nesse percurso também há uma serra perigosa. Muito estreita e sinuosa. Mas consegui eliminar três tarifas de pedágio, os que havia pago na ida.

Por possuir motocicleta há mais de 36 anos, já sou acostumado a fazer essas peripécias. Mas confesso que aos sessenta e sete anos já ando sentindo o peso da idade e também da máquina. Nesse tempo já possuí quatro delas. E foi nelas, alternadamente, que percorri grande parte do território fluminense. Nas quatro direções dos pontos cardeais do Estado. Mas cheguei a ir até Bananal-SP, Itaperuna, Santa Rita de Jacutinga e Santa Bárbara do Monte Verde. Estas duas últimas no estado de MG.

Mas numa esticada à cidade de Varre-e-Sai, faltou só uns vinte quilômetros para adentrar ao Espírito Santo. Assim, conheço bastante cidades fluminenses. Até estive em São Sebastião do Alto, e lá é alto mesmo. E frio ao extremo. Mas só entrei de passagem rápida porque ia com destino a Cambuci. Onde errei a entrada e cheguei até a Aperibé, voltando ao perceber o engano. Gostei muito de Itaocara.

No dia seguinte, ao pernoitar em Cambuci, resolvi voltar por São Fidélis. No caminho passei por Conceição de Macabu e pela cidade da falecida Dercy Gonçalves, Santa Maria Madalena. Dessa forma, fui pelo alto e voltei por baixo, a BR-101 norte. E, como sempre, sem nenhum contratempo nesses meus deslocamentos e peripécias.

Possuo um projeto que ainda penso em concretizar. É o de ir de motocicleta até à cidade de Lagarto-SE. Penso fazê-lo em três dias, com muita serenidade. Não sei se conseguirei realiza-lo. Tomara!