Polícia ou bandido ? E agora ?
Certamente irão me chamar de saudosista ou antiquado, mas não tem problema, as comparações são inevitáveis. Principalmente, neste campo. Eu me lembro que, quando era jovem, bandido não tinha só medo da polícia, tinha respeito, também. Quando algum bandido matava um policial ele tratava de desaparecer, pois sabia que sua situação era crítica e que toda a polícia estaria a sua procura e as consequências seriam desastrosas.
Hoje, abrimos os jornais e lemos, estarrecidos, a notícia de que bandidos travestidos de policiais federais roubaram um empresário e ainda tentaram sequestrá-lo. E o pior de tudo, eram soldados do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio. Ou melhor, são bandidos trabalhando dentro de uma organização da defesa civil que tem como objetivo "salvar vidas".
Ainda recentemente assistimos, também, a prisão de um soldado da polícia militar que era o "cafetão" de prostitutas que trabalhavam na orla da praia na Barra da Tijuca. E o policial militar estava lotado junto ao Palácio Laranjeiras, sede do governo do Estado, participando da "guarda" de nosso ilustre governador.
E alguns dias atrás, presenciamos a prisão de um ilustre policial civil que era "dedo duro" a serviço dos traficantes da favela da Rocinha. Outro dia, um agente penitenciário foi preso por que agrediu o guarda municipal que rebocava o carro dele, um Citroen C5. Sabe quanto custa um carro deste ? Mais de R$80.000,00. Sabe qual é o salário de um agente penitenciário ? Não chega a R$1.000,00 por mês. Como uma pessoa assim pode ter um carro deste ? Onde estão os seus superiores que não "enxergam" isto ? São omissos ou coniventes ?
Este é o problema do aumento da violência nos grandes centros. Antigamente, bandido era bandido e policial era policial. Um não se misturava com o outro. A sociedade sabia distinguir e muito bem, qual era água e qual era vinho. Hoje em dia, os policiais não se dão ao respeito e nem as corporações transmitem valores éticos e morais de forma consolidada para que estes profissionais percebam a diferença. Hoje, a policia sai as ruas competindo com os bandidos em vários situações. Há casos em que policiais prendem os bandidos e imediatamente os colocam de novo nas ruas, mas com a incumbência de roubarem e entregarem o produto dos roubos aos policiais.
A polícia desceu de nível. Rebaixou-se ao patamar dos bandidos e passou a concorrer com estes. Daí a razão da crescente violência urbana. Ora, os bandidos reagem aqueles que querem ocupar os seus espaços e tomarem os seus territórios, sempre funcionou assim. E como agora, quem faz isto é a polícia, "pau neles". E haja bala perdida na cabeça da população.
Se há alguém correto e decente na polícia, seja ela civil, militar ou federal, é preciso que esta pessoa entenda que a única saída para a crise será quando todos os policiais recuperarem, novamente, o RESPEITO que tinham antigamente. Sem isto, não há jeito.
Certamente irão me chamar de saudosista ou antiquado, mas não tem problema, as comparações são inevitáveis. Principalmente, neste campo. Eu me lembro que, quando era jovem, bandido não tinha só medo da polícia, tinha respeito, também. Quando algum bandido matava um policial ele tratava de desaparecer, pois sabia que sua situação era crítica e que toda a polícia estaria a sua procura e as consequências seriam desastrosas.
Hoje, abrimos os jornais e lemos, estarrecidos, a notícia de que bandidos travestidos de policiais federais roubaram um empresário e ainda tentaram sequestrá-lo. E o pior de tudo, eram soldados do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio. Ou melhor, são bandidos trabalhando dentro de uma organização da defesa civil que tem como objetivo "salvar vidas".
Ainda recentemente assistimos, também, a prisão de um soldado da polícia militar que era o "cafetão" de prostitutas que trabalhavam na orla da praia na Barra da Tijuca. E o policial militar estava lotado junto ao Palácio Laranjeiras, sede do governo do Estado, participando da "guarda" de nosso ilustre governador.
E alguns dias atrás, presenciamos a prisão de um ilustre policial civil que era "dedo duro" a serviço dos traficantes da favela da Rocinha. Outro dia, um agente penitenciário foi preso por que agrediu o guarda municipal que rebocava o carro dele, um Citroen C5. Sabe quanto custa um carro deste ? Mais de R$80.000,00. Sabe qual é o salário de um agente penitenciário ? Não chega a R$1.000,00 por mês. Como uma pessoa assim pode ter um carro deste ? Onde estão os seus superiores que não "enxergam" isto ? São omissos ou coniventes ?
Este é o problema do aumento da violência nos grandes centros. Antigamente, bandido era bandido e policial era policial. Um não se misturava com o outro. A sociedade sabia distinguir e muito bem, qual era água e qual era vinho. Hoje em dia, os policiais não se dão ao respeito e nem as corporações transmitem valores éticos e morais de forma consolidada para que estes profissionais percebam a diferença. Hoje, a policia sai as ruas competindo com os bandidos em vários situações. Há casos em que policiais prendem os bandidos e imediatamente os colocam de novo nas ruas, mas com a incumbência de roubarem e entregarem o produto dos roubos aos policiais.
A polícia desceu de nível. Rebaixou-se ao patamar dos bandidos e passou a concorrer com estes. Daí a razão da crescente violência urbana. Ora, os bandidos reagem aqueles que querem ocupar os seus espaços e tomarem os seus territórios, sempre funcionou assim. E como agora, quem faz isto é a polícia, "pau neles". E haja bala perdida na cabeça da população.
Se há alguém correto e decente na polícia, seja ela civil, militar ou federal, é preciso que esta pessoa entenda que a única saída para a crise será quando todos os policiais recuperarem, novamente, o RESPEITO que tinham antigamente. Sem isto, não há jeito.