DE SANTO ANTONIO E FESTEJOS JUNINOS E SUAS TRADIÇÕES

Rio de Janeiro, Quinta-feira, 13 de Junho de 2019

Dia 13 de Junho, Dia de Santo Antônio.

Os católicos comemoram esse dia com muita intensidade. Principalmente aqueles e aquelas que ainda não encontraram seu par. É um dia para se fazer simpatias no sentido de facilitar tal encontro. E existem vários modos e tipos delas. Coisa para diversos gostos.

E me lembro da minha época de menino/jovem. Lá se vão um bocado de anos. Ou melhor, de quatro para cinco décadas, tempos onde tudo era muito diferente do que é hoje. Até mesmo pela fé, ela já não está tão apurada assim por muitos. Mas deixemos isso de lado.

Este dia é o primeiro dos santos que representam o mês de Junho e as Festas Juninas. Então é onde começa tudo. E do principal dessas festas, as quadrilhas juninas são, provavelmente, a coisa principal.

Estas festas foram trazidas da Europa. E mesmo que tenham se modificado em alguns aspectos em nosso país, podemos dizer que melhorou-se tais festejos, porque incrementaram com fogos de artifícios, soltura de balões e fogueiras. E as músicas juninas.

Não se deve e nem podemos esquecer das músicas sertanejas. O Forró, o Baião, O Xaxado, o Xote, dentre mais alguns, animam as festas e fazem o povão se sacudirem. Não há quem não goste. Também não se pode esquecer de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. E suas lindas músicas dessa época.

Ainda podemos lembrar das comemorações de um casamento junino, onde várias trapalhadas são montadas, com os noivos, o padre, o delegado e alguns outros personagens que fazem parte dessa movimentação.

A soltura dos balões, o espoucar de alguns fogos e algumas bebidas, já não se aceitam. Também com o progresso, as construções tomaram conta dos terrenos que haviam até então, dificultando para muitos tais realizações.

Festeja-se as Festas Juninas hoje em dia em espaços como o de um clube, em pátios de prédios e condomínios, mas o melhor é festejar numa rua qualquer de um bairro. E isso, felizmente, ainda mantém uma certa coerência em tais festejos.

Aqueles que gostam dessas festas, capricham nas vestimentas. E atualmente criaram mais paramentos e acessórios para tal. As roupas femininas estão sendo bem mais apuradas, com modelos a cada dia mais criativos.

O preocupante é só no aspecto de alterarem a essência desses festejos. E, claro, isso já anda acontecendo em algumas regiões. Já andam misturando ritmos musicais que não possuem nenhuma afinidade com aqueles de antes.

É bom que haja uma reação contrária a essa mistura e invasão. Tradição é uma propriedade que não deve e nem pode ser quebrada. Se não perde-se a essência de tal proposta e história. Que pensem nisso.