Retomada de Atitudes – Recado para o Capitão-Presidente
Toda essa radicalização do presidente Jair Bolsonaro, adotando um viés fascista-ideológico com a mesma marca petista, ‘do nós contra eles’, nos preocupa. Bolsonaro, nesses pouco mais de cem dias de governo não produziu nenhuma agenda positiva para o povo brasileiro. Fica fazendo o tempo todo declarações homofóbicas-preconceituosas que, nem sabemos ao certo se o próprio Freud explicaria. Irresponsavelmente radicaliza e entra em todas as bolas divididas com a imprensa que, embora esteja ali fazendo o seu papel, provoca, e ele cai em todas as esparrelas. Seus filhos que, também, deveriam exercer seus mandatos políticos, eleitos que foram para isso, só sabem falar besteiras e fazer fofocas nas redes sociais.
O jornalista Merval Pereira, fez uma comparação perfeita entre Bolsonaro e Jânio Quadros, já que este logo no inicio de seu governo, lunaticamente, começou proibindo biquínis, desfiles de misses e briga de galo.
Declarações preconceituosas de Bolsonaro e de alguns de seus ministros já foram feitas sem nenhuma evolução positiva para os interesses do país. Intrigas e confrontações explícitas do clã Bolsonaro contra seu vice, General Mourão, pode deixar muitas sequelas para a governança do capitão eleito, já que as Forças Armadas que o apoiava quase que cem por cento, pode começar a se melindrar e se afastar dele. Inclusive, quando Bolsonaro tentou reduzir a importância dos ataques de seus filhos, disse: “Não tem atrito. Estamos dormindo todos os dias juntos. A briga aqui é só para ver quem vai lavar a louça”. Para mim, esta colocação foi muito mal contextualizada para o momento, já que deveria adotar aquele velho e sábio ditado: “A briga aqui é só para ver quem vai lavar a roupa”, considerando que “roupa suja se lava em casa”, né Capitão.
E, por fim, ganha um apartamento de cobertura, mobiliado, na Muzema, com toda a técnica de construção da Milícia do Rio de Janeiro, quem adivinhar quem irá bancar toda essa desgovernança da era Bolsonaro, se não houver uma mudança radical na sua forma de governar o país.