Escorado na grande mídia
Há quem defenda o absurdo de que não existe guerra cultural ou que a expressão "marxismo cultural" seja um absurdo.
Destes, alguns o fazem por mera ignorância e outros por maldade. Foi assim que, por exemplo, o Foro de São Paulo se manteve oculto em plena luz do dia durante vinte anos. Hoje, quem já aprendeu que ele existe ri pateticamente da URSAL. Ou seja, não aprendeu nada realmente, apenas bateu de cara com os fatos, por acidente.
Todavia, para quem tem olhos na cara, o dia-a-dia nos entope de provas cristalinas de que há uma guerra em andamento, e o campo de batalha é a cultura. Vejamos alguns indícios fresquinhos:
1- O Carnaval brasileiro vêm mostrando acelerada degradação nas ações dos foliões e igualmente forte esquerdização das pautas, cada vez mais anti-conservadoras e especialmente anti-cristãs. Esse avanço vêm sendo aplaudido e escorado na grande mídia.
2- Qualquer critica a esse estado de coisas recebe logo uma invertida. Exemplo claro é o recente twit do presidente denunciando uma barbaridade executada em público. A massa liberal-progressista se indignou com os foliões ou com o presidente?
3- Os conservadores há anos reclamam e denunciam a castração do pensamento divergente em salas de aula, onde o professor literalmente humilha qualquer aluno que não aplauda a vertente única, marxista, apresentada. Todavia, ao exigir a execução do Hino Nacional nas escolas, o governo é tachado de doutrinador e mais uma vez os liberais embarcam na onda.
4- A Venezuela é evidentemente uma ditadura mas é apresentada pela mídia como um regime perseguido pelos EUA. A ONU aplaude e premia o ditador enquanto seu povo passa fome (mesmo). Mas os fatos todos apontam para o óbvio. Só a guerra cultural justifica que a verdade seja oculta.
5- Apresentações que fomentem a degradação moral (pauta esquerdista importante) são sempre defendidas e aplaudidas, como o caso do peladão e das crianças o tocando. Qualquer demonstração real de cultura é no mínimo ignorada ou tachada de conservadora, reacionária, retrógrada ou elitista.
6- Os meios culturais elevam a decadência da periferia como algo belo. Um exemplo claro é a elevação do funk ou do grafite, duas porcarias tremendas que só mereceriam a lata de lixo mas que dominam a mídia. Seus autores exibem a mais completa falta de cultura ou de valores mas tem acesso a microfones que multiplicam o vazio intelectual que professam, como uma praga de cupins que se alimentam do cérebro das pessoas.(EV)