Aprendendo a Crer[ser]

Olá, Caros Leitores

Espero que estejam maravilhosamente bem. Este é o meu sentimento de bem querência pela vida de cada um de vocês.

O tema que retrato no presente texto me leva a estimular a uma das inteligências múltiplas definida pelo psicólogo cognitivo educacional Howard Gardner, que é a Inteligência Intrapessoal e, segundo o autor, refere-se à inteligência que nos permite compreender e nos controlarmos internamente. As pessoas que se destacam neste tipo de inteligência são capazes de acessar seus sentimentos e refletir sobre eles. A inteligência em ênfase, também possibilita aprofundar a visão e compreender as reflexões sobre o porquê de uma pessoa ser do jeito que é.

Considerando o estudo de Howard Gardner, acredito ter essa inteligência muito latente e que me faz lembrar uma canção do nosso interprete e compositor brasileiro, Milton Nascimento, que foi gravado em 1981 pela gravadora Ariola, que se chamava “Eu, caçador de mim” e vivo nessa constante caçada pelo entendimento do meu comportamento ativo, passivo e reativo perante as circunstâncias de tormentas e bonanças da vida e o convívio com os mais diversificados perfis de seres humanos. Levando em consideração as duas fontes mencionadas, tenho o desejo de relatar a importância do meu ávido interesse do aprender a Crer[SER] diuturnamente. Quero deixar claro, que procurei usar de um trocadilho para a palavra Crescer, pois fica duas reflexões a serem feitas, a importância do aprender a crescer e do aprender a crer(acreditar) no ser.

No mundo corporativo a expressão que é demasiadamente comum em se tratando de redução de custos é fazer “mais com menos”. A presente expressão é pertinente para retratar minha compreensão e transformação do meu comportamento atual no desejo de aprender à Crer[SER], pois procurei retroceder na minha timeline e me veio as recordações da infância, que a felicidade do meu ser se dava pela simplicidade dos acontecimentos, tais como: passeio à pracinha, ao parquinho, ao circo, tomar um delicioso sorvete com calda de chocolate, das manhãs de domingo para fazer castelos de areia na beira da praia e com toda essa simplicidade, eu como criança expandia um farto sorriso no rosto de felicidade.

Com a chegada da adolescência, era a vez da felicidade ser evidenciada com as boas notas no boletim (fazendo jus ao investimento dos meus pais em meus estudos), era curtir veraneio nas férias, viajar para casa dos primos, ir às festinhas americanas, mas nada tão feliz, quanto as paixões arrebatadoras, os beijos escondidos, os namoros proibidos. Afinal, tudo que era proibido, era um desafio a ser vencido, mas acima de tudo vivido, sem medos, sem dúvidas, sem pensar em consequências, mas o prazer de viver o momento presente como se o mundo fosse acabar no dia seguinte.

E um novo ciclo se inicia, esse os das responsabilidades, o desejo do sucesso promissor na carreira, na aquisição de bens materiais, de reconhecimento, mas acima de tudo o desejo de ser livre, de alçar voos altos e sozinha, fora do ninho dos pais, na construção do meu próprio ninho, com direito a uma família constituída.

De acordo com vários físicos de renome internacional que defendem a ideia de que a mente humana teria uma capacidade profunda nas quais as intenções das pessoas influenciariam a construção da realidade, a qual também concordo, só tenho a mencionar, que após desejos e pensamentos no decorrer desse ciclo, a concretização vem de forma bem sucedida.

Depois de uma busca incessante de tantos sonhos, realizações, observo que o desejo de tudo isso é a tal felicidade, o que na infância era algo tão simples e precisávamos de tão pouco para viver os momentos felizes.

Agora é chegada a hora do parar no Pit Stop e fazendo uma analogia com os carros de Formula 1, vem o questionamento: por que os pilotos levam os carros para o Pit Stop? Não tenho dúvidas, que para reabastecimento de combustível, manutenção, troca de pneus e assim como os carros, é importante fazermos um Pit Stop para reavaliarmos o que realmente está valendo a pena na trajetória da vida, para que se possa ainda ter tempo para traçar um novo caminho e uma nova forma de caminhar. Alerto que esse Pit Stop da vida é necessário todos os dias e de preferência o dia todo. Não deixe para o dia seguinte, semana seguinte, mês seguinte, ano seguinte, pode ser tarde demais e você não terá a oportunidade de se conhecer, entender seus comportamentos ativos e reativos e seu desenvolvimento e crescimento moral como ser humano.

Chego na atualidade, com a expressão de redução dos custos “fazer mais com menos”: menos consumo, menos apego, menos rancores, menos julgamentos, menos vaidade, menos dona da verdade, menos razão, menos ingratidão, porém, quero mais experiência, mais compartilhamento, mais entendimento, mais sorriso no rosto, mais alegria, mais gentileza, mais conhecimento do que não sei e mais aprimoramento do que já sei. Quero saber mais sobre as pessoas, quero mais conversas reais, amores reais, quero mais o meu bem e fazer o bem, que me faz bem, também. Quero ser mais feliz sozinha, para compartilhar minha felicidade com outras pessoas. Resumindo: Quero ser mais conhecedora e transformadora do meu ser para poder CRER[SER].

Gratidão e recebam meu abraço de coração para coração.

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Rosana Nicácio

Consultora na área de Gestão com as Pessoas, Mentora de Carreira & Liderança, Palestrante, Life Coach e Facilitadora da Metolodogia Lego® Serious Play® Methods