A UNIVERSIDADE NÃO É PARA TODOS
Recentemente, o Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou que a noção de que a universidade deve ser "para todos" está fundamentalmente errada. Como era de esperar, a declaração suscitou reações hidrófobas entre os acéfalos que costumam criticar o governo Bolsonaro. Muitos, por exemplo, consideraram a fala do Ministro "preconceituosa e discriminatória".
No entanto, qualquer análise minimamente sensata da questão demonstra que o que foi dito não é preconceito, é apenas a constatação de obviedades gritantes que já haviam sido percebidas 2.400 anos atrás, pelo filósofo Platão:
Nem todos gostam de estudar.
Nem todos se interessam pelos estudos.
Nem todos têm amor à verdade.
O que o Ministro fez foi simplesmente dar eco à voz retumbante da realidade, algo que os ideólogos e pseudointelectuais que infestam nossas instituições de ensino sempre se negaram a ouvir.
De fato, não pode haver frase mais demagógica e populista do que "a universidade é para todos". Não admira, portanto, que essa ideia ridícula tenha sido, no passado, tão propagada entre nós, vítimas que fomos de sucessivos governos esquerdistas, umbilicalmente enraizados na demagogia e no populismo barato.
Que se pergunte, afinal: quantos vagabundos, sustentados por nossos impostos, infestam as universidades públicas do país, sem o mínimo comprometimento e sem a mínima vontade de aprender?
A universidade não deve ser para todos: deve ser para quem a merece.