SOCIOPATIA

A sociopatia é o resultado da invasão social ao espaço da criança; ou da extrapolação do espaço do outro, presenciado pela criança, continuamente, por parte de adultos.

Via de regra, a agressão moral e física continuada a uma pessoa em formação trará consigo um condicionamento ao infante no sentido de que ele não respeite o limite alheio. Pessoas que invadem famílias, casas, falas, corpos, direitos e por aí a fora, não conseguiram perceber e introjetar o respeito humano. Quanto maior e mais perto do nascimento for a invasão, tanto maior será o sintoma.

Também, via de regra, indivíduos cujos cuidadores, apesar de não agressivos em família, que funcionam como uma "tribo sem limites" a invadir outras "tribos" ou indivíduos; exemplificam ao ser em formação um modus operandi desrespeitoso e formador de sociopatas.

No primeiro exemplo, temos como piores resultados os sistemas prisionais superlotados; no segundo, a nossa elite política. De qualquer forma, ambos os sistemas são autodestrutivos moral e socialmente e, em muitos casos, fisicamente. A dor maior fica, sem dúvida, fica para as pessoas ditas normais que precisam conviver, viver, sofrer e, às vezes morrer nas mãos dos sociopatas.

O sociopata é frio, calculista, dissimulado, infiel, manipulador, mentiroso, acusador, agressivo e, às vezes, violento.

Todavia e graças a Deus, nem todas as pessoas que são desrespeitadas ou ensinadas a desrespeitar se tornam sociopatas. Muitas vezes são salvos por pessoas boas e pelo encontro pessoal com Deus, como é o caso do Apóstolo Paulo, que também as conseguem influenciar em algum momento da vida.

Um pouco de sociopatia todos temos, mas existe um nível que realmente caracterizam uma afecção psíquica horrendamente prejudicial, especialmente às pessoas que convivem com a pessoa sociopata, como dizemos.