07 DE SETEMBRO DE 1822- 200 ANOS DEPOIS
Hoje o sentimento de brasilidade e de amor à pátria perdeu o vigor, o Sete de Setembro perdeu o brilho. Volto à adolescência com as fanfarras norteando quarteis e colégios, com estudantes e militares desfilando com todo garbo, transpirando amor á pátria.
O dia 07 de setembro ficou na história como a data inicial para o crescimento brasileiro, pelo menos foi assim que aprendi nos bancos escolares.
Não tenho dúvida de que a indepedência do Brasil é um dos fatos mais importante da nossa história, pois marca o fim do diminio português e a conquista da nossa autonomia política.
Várias tentativas ocorreram e muitos brasileiros morreram na luta por esse ideal. Exemplo maior: nosso
Tiradentes, que foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nossa pátria.
Estamos em 2022, 200 anos depois e cheio de dúvidas eu lhes pergunto: Nossa independência realmente aconteceu? Somos verdadeiramente livres? Por que o Sete de Setembro não é mais comemorado com o mesmo entusiasmo? Somos ingratos? Caímos na real?
A realidade é que continuamos vivendo sob o dominio de um poder político podre, repleto de corrupção,, falcatruas, enriquecimento ílicito, lavagem de dinheiro, imunidade, impunidade, assistencialismo eleitoreiro, sem deixar de citar uma Justiça capenga, elitista, cega e muda. Esse sempre foi o retrato fiel do Brasil, ampliado a cada ano que entra.
O direito de ir e vir nos foi negado, assaltos, tráfico de drogas, sequestros - vivemos enjaulados e entregues à própria sorte, iludidos em nossa pretensão de ser um Brasil melhor e mais humano.
A cada governo que entra, seja ele de direita, centro ou de esquerda, a situação moral e cívica do país piora.
O Sete de Setembro é um dia de reflexão para todos os brasileiros: Somos fraternos? Éticos? Civilizados? Esse politico corrupto eleito é ou não nosso retrato, nosso reflexo no espelho?
Pedro de Alcântra Francisco Antonio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, conhecido como Dom Pedro I, nos deixou simbolicamente seu legado: nosso cavalo é a vergonha na cara, nossa espada é o voto consciente, nosso grito de independência está na urna. Quem sabe, um dia, nossos frustrados mártires ouvirão o grito retumbante de um povo submerso: "INDEPENDÊNCIA É VIDA!!".
Podemos tornar o nosso país uma nação decente, nos melhorando como pessoas, nos educando, nos blindando com ética, honestidade, gratidão, fraternidade, e expulsando com a ESPADA do voto, os incompetentes, oportunistas e ladrões.
Por ora somos covardes, resignados, aceitando passivamente a dependência com medo de encarar a luta pela INDEPENDÊNCIA.
Autor Benedito Morais de Carvalho (Benê)