AtOalidades

Enquanto candidatura à Presidência da República é o que mais abunda - e u-lula - a escolha do respectivo Vice é aquela marafunda. O perfil do eventual e proclamado candidato tem que ser em suma, aquele, ou aquela, que traga voto e não voz. Muitos dos cogitados até o momento estão sendo o exato oposto desse desidério - para o desespero de tanto os que vão liderando quanto os que vão só ali beirando as pesquisas de intenções de votos.

Tome-se, por exemplo, o caso do Alencar, empresário das Minas e do tutu, o quanto não anda cobiçado nas bolsas de apostas. E já traz até o dna dinástico, pois seu pai foi Vice sem jamais perder o viço - nem o vício de ser o homem mais propício. Mas o jovem herdeiro, no Jaburu, faria com que se torna-se menos jururu logo um Picolé de Chuchu?

E ao longo do extenso diapasão, temos também uma Janaína, constitucionalista de luz, mas aparentemente mais exorcista de truz, será que com o tiro-cínio de Bolsonaro, ela condiz e conduz? Não empanaria tanto brilho, fazendo disparar tanto gatilho?

E Vices em nossa história política vicejaram, vicejam, e há de vicejar.

Mera remissão a fatos relativamente recentes dão-nos bem o que os Vices podem fazer, e com efeito desde antigamente, quando José foi

Vice-Rei do Egito...Mas cá mais pra frente, quem não se lembra de um Café Falho, um Jango, um Ribamar, um Michel? E de contraponto, que realmente conta ponto, dessa relação, de bão, só sobrou, sem soçobrar, um Itamar que, apesar de todas as suas idiossincrasias, diferentemente do resto, a empalmar o poder tão presto, e funesto - foi honesto...

Ficamos sem alusão a Trump hoje. Mas, feito Neymar na lista da FIFA, ele fica de fora. E para nós, de folga é a hora.

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 25/07/2018
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