Os homens e mulheres que fazem o Brasil acontecer com a força do seu trabalho e o suor do seu rosto, foram surpreendidos nesse domingo, 08 de julho, com a decisão do desembargador Rogério Favreto, plantonista do TRF4, que mandou soltar o condenado Lula da Silva. Favreto acatou um pedido dos deputados petistas Paulo Teixeira, Wadih Damous e Paulo Pimenta, que alegaram não haver fundamento jurídico para prisão de Lula. A primeira decisão de Favreto foi contestada pelo juiz Sérgio Moro. Na sequência, ele emitiu nova decisão, contestada dessa vez pelo relator do caso no TRF4, Gebran Neto. Já no final da tarde um terceiro despacho foi emitido, cabendo ao presidente do TRF4, Thompson Flores informar que a decisão final sobre o caso cabe a Gebran Neto.
Esse vai e vem de decisões repercutiu no meio político partidário e junto à militância lulopetista, especialmente, nos que alimentam o sonho de uma eventual candidatura do condenado Lula da Silva, que está preso deste o dia 7 de abril, na sede da Polícia Federal em Curitiba. Embora Lula da Silva tenha sido condenado em primeira instancia pelo juiz Sergio Moro, em julho de 2017, a 09 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no processo do apartamento tríplex do Guarujá e posteriormente em 24 de janeiro de 2018, por unanimidade pelo TRF4, que manteve a decisão de Moro, ampliando a condenação para 12 anos e um mês de prisão, a militância lulopetista insiste em dizer que não existe prova.
Pois é, se não existe prova, por que a defesa nunca conseguiu provar a inocência do condenado? Se não existe prova, por que a defesa e a militância insistem em tantos recursos? A verdade é que pra essa gente, ter ou não ter prova não faz diferença. O que querem, (na esteira do relativismo moral que vivem e tentam a todo custo transferi-lo para o povo brasileiro) é mostrar que o condenado é uma vítima. Embora, trate aqui em um contexto político, é possível recorrer ao pensamento do promotor de justiça Leonardo Giardin de Sousa, que assim se expressa no livro Bandidolatria e Democídio.
O pensamento do promotor Leonardo Giardin traduz de forma lúcida, a real situação de uma parcela da população brasileira, (que insiste, hora sob a panfletagem midiática, hora sob os bordões de uma militância histérica), que se existiu alguma irregularidade cometida por determinada personalidade, (no caso especifico em que estamos tratando, o condenado Lula da Silva), pode ser justificada com as irregularidades que outras personalidades da republica cometeram. Esse conformismo que molda o imaginário dessas pessoas, ao ponto de defenderem a candidatura de um presidiário a presidência da Republica, torna evidente a fragilidade intelectual que o brasileiro foi submetido. Justificar um erro com outro erro é no mínimo falta de honestidade.
Tenho visto em minhas andanças, um povo simples e trabalhador, que agem como papagaios. Repetem as cantilenas da militância, com um ar de melancolia e saudosas memórias dos governos petistas. Sob o julgo da ideologia do Partido dos Traidores, vejo o nosso povo ser conduzido como gado ao matadouro. Mesmo sobrando evidências, muitos nem desconfiam. Outros, movidos pelas “causas” do Partido e por interesses pessoais, tornam-se marionetes. Como cidadão brasileiro, mesmo reconhecendo minha pequenez, faço votos de que a justiça se cumpra, pois entendo que a lei é para todos. Há, e, por favor, nada de solicitar despacho a "ex – militante" do partido como fizeram os parlamentares petistas ao desembargador Rogério Favreto.
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Lula da Silva e a melancólica resistência à prisão
Esse vai e vem de decisões repercutiu no meio político partidário e junto à militância lulopetista, especialmente, nos que alimentam o sonho de uma eventual candidatura do condenado Lula da Silva, que está preso deste o dia 7 de abril, na sede da Polícia Federal em Curitiba. Embora Lula da Silva tenha sido condenado em primeira instancia pelo juiz Sergio Moro, em julho de 2017, a 09 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no processo do apartamento tríplex do Guarujá e posteriormente em 24 de janeiro de 2018, por unanimidade pelo TRF4, que manteve a decisão de Moro, ampliando a condenação para 12 anos e um mês de prisão, a militância lulopetista insiste em dizer que não existe prova.
Pois é, se não existe prova, por que a defesa nunca conseguiu provar a inocência do condenado? Se não existe prova, por que a defesa e a militância insistem em tantos recursos? A verdade é que pra essa gente, ter ou não ter prova não faz diferença. O que querem, (na esteira do relativismo moral que vivem e tentam a todo custo transferi-lo para o povo brasileiro) é mostrar que o condenado é uma vítima. Embora, trate aqui em um contexto político, é possível recorrer ao pensamento do promotor de justiça Leonardo Giardin de Sousa, que assim se expressa no livro Bandidolatria e Democídio.
“Transparece, com toda a evidência, que o brasileiro, em geral, está acometido de uma doentia espécie de insensibilidade moral, fruto, quiçá, da repetição diuturna de notícias de fatos inaceitáveis, com aquele indefectível tom dissonante de indignação conformista que, pela reprodução em doses homeopáticas, adquire um tipo de poder anestésico sobre os espíritos de leitores, ouvintes e telespectadores”, - (Pág. 105).
O pensamento do promotor Leonardo Giardin traduz de forma lúcida, a real situação de uma parcela da população brasileira, (que insiste, hora sob a panfletagem midiática, hora sob os bordões de uma militância histérica), que se existiu alguma irregularidade cometida por determinada personalidade, (no caso especifico em que estamos tratando, o condenado Lula da Silva), pode ser justificada com as irregularidades que outras personalidades da republica cometeram. Esse conformismo que molda o imaginário dessas pessoas, ao ponto de defenderem a candidatura de um presidiário a presidência da Republica, torna evidente a fragilidade intelectual que o brasileiro foi submetido. Justificar um erro com outro erro é no mínimo falta de honestidade.
Tenho visto em minhas andanças, um povo simples e trabalhador, que agem como papagaios. Repetem as cantilenas da militância, com um ar de melancolia e saudosas memórias dos governos petistas. Sob o julgo da ideologia do Partido dos Traidores, vejo o nosso povo ser conduzido como gado ao matadouro. Mesmo sobrando evidências, muitos nem desconfiam. Outros, movidos pelas “causas” do Partido e por interesses pessoais, tornam-se marionetes. Como cidadão brasileiro, mesmo reconhecendo minha pequenez, faço votos de que a justiça se cumpra, pois entendo que a lei é para todos. Há, e, por favor, nada de solicitar despacho a "ex – militante" do partido como fizeram os parlamentares petistas ao desembargador Rogério Favreto.
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