ID, EGO E SUPEREGO!

Sigmund Freud foi sem dúvida nenhuma um dos grandes nomes do século XX. O médico austríaco conhecido mundialmente como o "pai" da psicanálise, criou várias teorias, e, dentre as mais famosas, esta a do ID, Ego e Superego. Resumindo de forma bem simplória, as três fazem parte de um estudo sobre à psiquê humana, quer dizer, da mente. Segundo Freud, o ID seria os desejos irracionais. É nele que estariam todos os apetites do corpo, alma e do espírito humano. Não há limites para sua atuação. Deu vontade faça. A ciência diria que isso é normal. O darvhinismo, por sua vez, que é a lei do mais forte. O Ego é o que faz o "meio de campo", quer dizer, aquele que tenta satisfazer os desejos (ID) e, ao mesmo tempo, por freios éticos e morais nele (Superego). O terceiro e último, seria o próprio Superego que é tudo aquilo que nos faz pensar nas consequências das escolhas e decisões. Aqui, encontram-se os padrões éticos, morais, culturais, religiosos, etc, que nos alerta dos perigos, nos auxiliando diante deles. Interessante notar que muito antes de Freud nascer, Paulo o apóstolo, já falava dessa luta humana entre querer fazer uma coisa e não querer, quando, por exemplo, dizia que aquilo que devo fazer não faço, mas, aquilo que não devo, isso faço. E não é que é verdade? Veja: Todo ser humano vive uma "guerra" imensa entre seus desejos carnais (sexo desenfreado, ambição, orgulho, vaidades, mentiras, etc), que aqui no caso seria o ID. Tentando ter uma consciência que ponha equilíbrio entre os desejos e as morais éticas, no caso aqui, o EGO. Alertados sempre dos perigos e consequências das más e tb das boas escolhas, Superego. Fazendo uma analogia, a nossa carne deseja e, "como animais ferozes" tentamos cegamente satisfaze-la (ID). Nossa consciência tenta dar algum equilíbrio (EGO). E, Deus sempre nos alertando de todos os perigos (Superego). Enfim, é bem provável que Freud tenha se inspirado nos ensinamentos de Paulo para escrever sua teoria. Mas, como um "bom" ateu que era jamais iria admitir isso.