ADOTE SEU PROPRIO FILHO - POR JORDAN CAMPOS
Toda criança precisa ser adotada! Sim, às vezes acreditamos que só os filhos “sem pais” precisam de adoção, quando na verdade existem milhares de filhos vivendo em suas famílias biológicas que não foram sequer adotados pelos próprios pais.
Enquanto para se ter um filho é preciso apenas fecundar, gestar e parir; para se Adotar é preciso assumir, cuidar, aceitar, legitimar e educar. O que vemos hoje é um imenso buraco na qualidade de se adotar os próprios filhos - vejo pais, com uma imensa falta de habilidade emocional para oferecer um ecossistema que possa garantir aos seus filhos uma identidade - que os faça entender as hierarquias, que os faça serem educados na importância do respeito, da solidariedade e se sintam o mais perto de serem completos.
Estamos na era dos pais que esperam avidamente se sentirem amados a qualquer custo para tapar sua frustrações amorosas e imensa carência, projetando em seus filhos algo que eles não podem ser nem dar. Barganham para ter este amor forçado e negligenciam a importância do respeito. E você só ama o que respeita.
Pais que evitam frustrar os filhos, por preguiça de aguentar chôro e cara feia; e inabilitam assim a capacidade dos pequenos em serem futuros adolescentes e adultos firmes. Pais que depois de ralarem muito para chegar onde chegaram têm a infeliz ideia de poupar os filhos: “ele não vai passar pelo que passei” - e aí ferram exatamente tudo! Vejo Seres frágeis, histéricos, depressivos, insensíveis, egoístas e sem identidade - que foram apenas criados sem serem adotados!
Adotar o próprio filho é descer do conforto da educação por aplicativos de celular e smart tvs. É inserir na dieta emocional a frustração como forma de preparo para a vida como ela é - caótica, perigosa, mas cheia de oportunidades a quem educado for para a realidade de que nem tudo pode se ter. É encurtar a língua a ampliar os ouvidos.
Filhos de sangue e de alma, quando bem adotados não recorrem à chantagens, desrespeito, ameaças de morte e matar - são gratos, espiritualizados, confiantes e adotam o mundo e as pessoas com imenso amor. Amar nem sempre resolve tudo. Passe adiante.
Por Jordan Campos
www.jordancampos.com.br
Enquanto para se ter um filho é preciso apenas fecundar, gestar e parir; para se Adotar é preciso assumir, cuidar, aceitar, legitimar e educar. O que vemos hoje é um imenso buraco na qualidade de se adotar os próprios filhos - vejo pais, com uma imensa falta de habilidade emocional para oferecer um ecossistema que possa garantir aos seus filhos uma identidade - que os faça entender as hierarquias, que os faça serem educados na importância do respeito, da solidariedade e se sintam o mais perto de serem completos.
Estamos na era dos pais que esperam avidamente se sentirem amados a qualquer custo para tapar sua frustrações amorosas e imensa carência, projetando em seus filhos algo que eles não podem ser nem dar. Barganham para ter este amor forçado e negligenciam a importância do respeito. E você só ama o que respeita.
Pais que evitam frustrar os filhos, por preguiça de aguentar chôro e cara feia; e inabilitam assim a capacidade dos pequenos em serem futuros adolescentes e adultos firmes. Pais que depois de ralarem muito para chegar onde chegaram têm a infeliz ideia de poupar os filhos: “ele não vai passar pelo que passei” - e aí ferram exatamente tudo! Vejo Seres frágeis, histéricos, depressivos, insensíveis, egoístas e sem identidade - que foram apenas criados sem serem adotados!
Adotar o próprio filho é descer do conforto da educação por aplicativos de celular e smart tvs. É inserir na dieta emocional a frustração como forma de preparo para a vida como ela é - caótica, perigosa, mas cheia de oportunidades a quem educado for para a realidade de que nem tudo pode se ter. É encurtar a língua a ampliar os ouvidos.
Filhos de sangue e de alma, quando bem adotados não recorrem à chantagens, desrespeito, ameaças de morte e matar - são gratos, espiritualizados, confiantes e adotam o mundo e as pessoas com imenso amor. Amar nem sempre resolve tudo. Passe adiante.
Por Jordan Campos
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