Viva a independência!!!
Nossa História está tão recheada de estórias e supostos heróis, que fica difícil saber o que é ficção ou realidade. O episódio da independência, por exemplo, mas parece um daqueles velhos contos de “capa e espada” ou um quadrinho do Zorro. Trocamos bacalhau por hambúrguer, falamos um português cada vez mais saxão, nossa TV digital é japonesa, nossos computadores são americanos, nossos remédios... Nossos celulares... Nossa Amazônia... Nosso provincianismo...
Algumas privatizações nos fazem lembrar o rei Midas e o seu inverso, o político Sadim, uns dizem que transformamos titica em ouro, outros afirmam que trocamos ouro por titica. Só as “forças ocultas” sabem do “real”. Saindo da alquimia neoliberal, caímos no não menos neoliberal “conto de fadas” do “sapo” que, beijado pela princesa democracia, se transformou no príncipe salvador da pátria. Porém... Uma maldição das tais “forças ocultas” recaiu sobre ele, que não sabia de nada que se passava a seu redor. Assim, os poderosos ficaram cada vez mais poderosos, os mais pobres receberam bolsa família; o resto pagava mais e mais impostos, relaxava e gozava nos aeroportos, enquanto sua alteza em seu tapete mágico propalava as virtudes do biocombustível. Por falar em tapete mágico... Lembrei-me das “mil e uma noites” por conta do emblemático número de 40 indiciados pelo STF como supostos mensaleiros. Só me ficou uma dúvida: O Alibabá está entre eles? Ou escapou???
Entre factóides históricos, construímos a ilusão de um país eternamente do futuro, onde pacífico e passivo tornaram-se sinônimos para designar um povo que “ganhou” o direito de falar e votar, mas não o de ser verdadeiramente ouvido e respeitado. Vivemos um interminável faz de conta, nossos políticos mais se assemelham ao Voldemort do Harry Potter do que a qualquer rascunho de heroísmo nacional ou importado. Mudam os nomes na grande ideologia de ter por ideologia a conveniência. Trocamos seis por meia dúzia, constatando que esquerda e direita são “farinha do mesmo saco”, oposição e situação não passam de “gatos do mesmo balaio” nessa dependente e subserviente independência globalizada.
Salute to Brazil!
Salute to independence day!