PARTIDA

PALAVRAS DE VIDA

Pastor Serafim Isidoro.

PARTIDA

“Mas, de minha parte esforçarme-ei diligentemente para que a todo tempo, mesmo depois da minha partida, conserveis lembrança de tudo.”

I Pd. 1.15.

Em um aeroporto evidenciam-se dois quadros típicos do comportamento humano: primeiro o da chegada daqueles familiares trazendo abraços, lágrimas de alegria e felicidade. O segundo a partida de entes queridos, o que provoca abraços e lágrimas agora de tristeza e de dor pela separação.

O então idoso apóstolo Pedro está neste texto referindo-se à sua partida – morte. Anteriormente, diz ele que o Senhor já lhe havia revelado que seu fim estaria próximo. São felizes as pessoas que são agraciadas com este tipo de revelação. O preparar-se mediante esse aviso evidencia a esperança, que é a ancora alçada além do véu, além de providenciar o testamento da fé aos que ainda devem ficar.

Este assunto, em nossos dias, é talvez o menos ventilado em nossos púlpitos. Isto porque os ouvintes desejam coisas ou mensagens mais agradáveis de sucessos, de vitórias e de alegrias...

PARA A VIDA PRESENTE.

Nosso colega da Cruzada Bernhard Johnson, de saudosa memória, Pastor José Maria Cantelli, foi advertido pelo Pastor de certa Igreja, quando do treinamento de jovens, a não mencionar o termo – assunto – pecado, já que tais membros da Igreja não estavam acostumados com aquele tipo de mensagem. A moderna liturgia tem como preferencia os cânticos, a animação de profissionais desta área e assuntos que os façam vibrar em cada reunião.

Partida a que refere o apóstolo é, friamente, a morte. Há algumas verdades que são imutáveis, como por exemplo: “Todos pecaram – ou pecam - e estão destituídos da glória de Deus”; “Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”; ”O salário do pecado é a morte” – “Em Adão todos morrem”.

Desde o nascimento, toda raça humana está destinada a morrer. Não é somente um assunto religioso; é uma realidade natural e científica. A natureza que nos dota de mecanismos de proteção é a mesma que nos leva a continua degeneração. Na alimentação dos nossos dias a propensão à degeneração nunca foi tão grande. O que dizer então dos meios de comunicação, sejam automobilisticos ou cibernéticos?

NUNCA FOI TÃO FÁCIL MORRER.

Duas são as classes dos que morrem: 1) O homem espiritual, nascido e renascido na aceitação da Pessoa gloriosa de nosso Senhor Jesus, o Ungido, que em espírito adora e serve a Deus;

2) O homem carnal, ou natural, nascido na semelhança de Adão, vendido ao pecado e que não cogita de Deus ou da vida espiritual, estando espiritualmente morto nos seus delitos e pecados. Como a porta da perdição é larga e o caminho também, ele se diverte em uma sociedade má, perversa e pecaminosa, eivada de vícios e licenciosidades.

O evangelista Lucas, pesquisador acurado relata – e somente ele entre os demais – a história do rico e do Lazaro, autoria verbal do Senhor Jesus. É o mais claro relato do que acontece com – TODAS – pessoas que morrem: Um foi para o céu e outro para o inferno – haddês –geenna.

Para alguns o céu é o limite; mas para tantos a morte é – ou será – um horror. Para os justos - santos - a morte é uma chegada; finalmente chegam ao destino que em o Cristo lhes foi destinado. Para a maioria a morte é uma partida sem volta. É a consequencia justa de suas vidas, de seus pecados, dos desenfreamentos e de sua incredulidade.

Há somente dois caminhos. Onde tu estás?...

Só Jesus.

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