Entre o céu e o chão - Ilusão - LIV
Há pouco tempo fui desafiada pelo amigo filosofo Mariano Soltys a produzir uma obra mais extensa do que estou habituada a produzir.
Instantaneamente respondi que me seria muito difícil sair da minha zona de conforto e superar-me. Ele como bom filosofo perguntou-me o porquê de minha afirmação tão rude comigo mesmo. Coloquei-me em conflito pelo que me limitei
e pelo verbo impensado que proferi.
Confesso que esse exercício de me rever e de vigiar-me tem sido para mim como uma oração.
Vejamos bem, meus caros amigos, que é uma oração senão um pedido de fé ao Universo para que nos ajude em algo por compaixão?
O que tenho feito por mim nestes dias que se passaram é uma oração consciente. Pedir, crer, acreditar em mim mesmo é dar ênfase a existência de Deus num plano superior, bem como, também em meu Universo, minha morada.
Está mais que na hora de compreendermos e tomarmos consciência do que Sócrates tanto enfatizava:" Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o Universo!
Conhecer-se a si mesmo requer dedicação, silêncio. dialética,
persistência. Somente essa busca incessante nos aproximará de nós mesmos e da verdade que desconhecemos.
Se me descubro, descubro Deus em mim; e ele tudo pode; portanto tudo posso naquele que me fortalece se me permito
ser o que sou.
Orar será então pedir a força que já está em nós para a cocriação.
Oremos mais, meus caros, oremos! Não deixemos que as primeiras portas nos façam pequenos!