MODELOS DE GESTÃO EMPRESARIAL - A Gestão dos Processos de Mudança
Hoje, administrar os processos de mudança nos ambientes internos e externos é um desafio constante para as empresas. Preocupações como a concorrência sempre acirrada, a adequação às novas tecnologias, ou mesmo, a simples implementação de novas metas de produção, podem desencadear um mal-estar, alterando, inclusive, o clima organizacional, diante de qualquer premissa de mudança.
No ambiente interno das empresas, as novidades podem trazer conseqüências variadas, já que cada membro da organização as concebe de maneira diferente. Assim, as novidades podem suscitar neles emoções básicas, ou as suas implicações, tais como a curiosidade e o medo, ou a atração e a aversão.
Já as novidades do ambiente externo podem trazer, em curto prazo, uma situação de insolvência financeira. É o caso, por exemplo, de uma crise econômica, ou uma concorrência desleal e predatória, fatores esses que podem afastar a clientela, alterando, desta forma, a oferta e a procura, bem como o lucro. Por outro lado, boas novas como o controle da inflação e a estabilidade econômica do país são motivos de otimismo e crescimento.
A atitude mais adequada em relação às novas situações exige das empresas serem pró-ativas, para, além de planejar um bom empreendimento, evitar a resistência natural das pessoas. Isso implica na elaboração de uma estratégia que inclua a plena informação dos novos objetivos, o detalhamento dos procedimentos necessários e as futuras conseqüências positivas.
Na prática, as organizações devem incentivar a criatividade de seus membros no dia-a-dia, capacitando-lhes a realizar suas tarefas de forma inovadora. Para tanto, elas devem aprimorar bastante suas competências administrativas, responsáveis diretamente pela gestão das mudanças e pela adoção de medidas para minimizar as reações contrárias aos novos processos.