A Evolução holística
Tudo em ordem e o auditório completamente lotado, pontualmente às vinte horas o Senhor Reitor cumprimentou os presentes, deu boas vindas a todos e anunciou que nesta noite a Universidade Luterana de Kilkene tinha o prazer de receber em seu salão nobre a renomada pesquisadora, historiadora e palestrante espiritualista a Dra. Margareth Lancaster da Universidade de Cambridge, para quem pedia uma calorosa salva de palmas.
A palestra
Elegantemente vestida com um conjunto de lã azul piscina e salto médio a Dra. Margareth, cumprimentou os presentes, agradeceu o convite da reitoria para proferir esta palestra e disse da sua satisfação em poder divulgar o resultado dos seus estudos, suas pesquisas e o que aprendeu nas universidades, com as pessoas e com as religiões. A sua visão sobre o comportamento humano e a razão vivermos em um mundo conflituoso, mas que a sua satisfação maior era a de poder trazer uma mensagem de compreensão, de ecumenismo e de paz para todos.
Com um anjo e uma fênix projetada no imenso telão a Dra. Margareth disse que o tema desta palestra era “A Evolução sob a luz do Genesis” porque a evolução contempla tudo que ocorreu desde a criação do universo, dos mundos e da terra. Passa pelo surgimento do homem, suas façanhas, suas tecnologias, suas crenças e guerras, inclusive sobre a outra dimensão e o que acontece ao nosso espírito depois da presente vida.
A evolução sob a luz do Genesis
Disse também, que sabia da controvérsia que sempre gera quando se fala de Deus, da espiritualidade, da vida depois da morte, da salvação e mesmo do próprio criacionismo que nem sempre é interpretado da mesma forma pelas diversas crenças e religiões.
Tendo notado a inquietação da plateia a palestrante disse que para Universidade de Cambridge onde é titular da cátedra de Teologia Holística, que estuda as religiões comparadas, espiritualismo e a metafisica, afluem anualmente centenas de jovens oriundos das mais diversas crenças e religiões.
Esses jovens buscam novos conceitos, novas visões e novas orientações teológicas porque já estão saturados das velhas e desgastadas brigas entre deuses e diabos pela posse das almas que a maioria das crenças ainda cultiva.
Novamente um cochicho se ouviu entre os presentes, mas a Dra. Margareth fez de conta que nada estava acontecendo e sempre segura das suas postulações continuou com suas projeções dizendo que desde tempos imemoriais as mitologias, religiões e crenças vêm afirmando que Deus criou o universo e tudo que nele há.
Só que umas pregam que Deus criou tudo e que em apenas seis dias completou a sua obra. Outras, já dizem que Deus não concluiu a sua obra em seis dias, mas que continua a trabalhar nela diuturnamente.
Apesar dessas divergências entre as religiões sobre o ato da criação e de como isso aconteceu, essas crenças vieram a dar origem a teoria denominada criacionismo, isto é, Deus é o mentor e executor de toda a criação, em outras palavras, Deus é construtor e mantenedor do universo.
Com o avanço da ciência e suas teorias da relatividade, atração e reação etc. começou-se a questionar a tese religiosa e surgiu a tese materialista evolucionista dizendo que o universo surgiu espontaneamente a partir de uma grande explosão e que continua sua evolução seguindo as leis universais da física, da biologia, química etc.
De qualquer forma, enquanto a religião e a ciência andavam de mãos dadas o ato da criação era estudado e pesquisado conjuntamente tanto por teólogos e cientistas quanto por religiosos e ateus que conviviam pacificamente se auxiliando mutuamente procurando desvendar os segredos que envolvem o surgimento do universo e da vida.
Mas a partir do momento em que a ciência se desligou da religião a teoria da origem do mundo também passou a ser estudada e pesquisada separadamente. A religião postulou o criacionismo e a ciência continuou a defender o evolucionismo.
Sem a contribuição da ciência a religião estagnou no dogma da gênese divina e a ciência, sem a fé, continuou avançando. Esse distanciamento, cada vez maior, diminuiu a possibilidade de uma parte admitir que a outra pudesse ter alguma razão.
Engessados dentro do criacionismo ou do evolucionismo e sem vislumbrar outras possibilidades os pesquisadores seguiram em direções opostas e passaram a procurar mais as contradições que os possíveis pontos de convergência que pudessem existir entre uma teoria e a outra.
Em razão disso, infelizmente, hoje só se especula e se estuda a gênese universal dentro da visão da teologia dogmática ou dentro do pragmatismo da ciência, não cabendo, a priori, nenhuma possibilidade de conciliação.
É exatamente por isso que teólogos e cientistas frequentemente se envolvem em de acirrados debates sem chegar à possibilidade de um consenso e muito menos apresentar algum resultado realmente concreto ou definitivo sobre o que acreditam.
Diante dessa celeuma, disse ela, somos de opinião que para podermos ter uma ideia ampla de como poderiam ter surgidos os mundos, a vida e as humanidades o ideal seria juntar as duas teorias e formar uma concepção holística nos seus pontos convergentes.
Quando nos referimos a concepção holística queremos dizer que essa abordagem contempla todas as correntes teológicas e científicas, mas principalmente as postulações dos livres pensadores e pesquisadores independentes que não seguem os cânones da teologia ortodoxa nem os postulados da ciência pragmática.
Essa independência nos permite dizer que não existe antagonismo real entre o criacionismo e o evolucionismo, até porque, qualquer pessoa de escolaridade e conhecimento mediano vai concordar que nem as proposições do criacionismo e nem as do evolucionismo são verdades absolutas, definitivas ou incontestáveis.
Assim, para podermos dar continuidade a nossa tese, sem antagonismos, temos admitir que as descrições bíblicas e de outros livros considerados sagrados servem apenas como uma referência e que o evolucionismo também carece de maiores explicações.
Quando ela disse que nem o criacionismo bíblico e nem o evolucionismo científico são verdades absolutas, algumas pessoas já se ajeitaram nas poltronas e se prepararam para ver o que mais vinha por ai.
E ela continuou, a teoria holística concorda que deus criou o universo e tudo o que nele há, mas ousa dizer que o ato da criação foi tão somente o de criar as leis eternas que regem o universo.
O que queremos dizer é que Deus não criou de imediato todas as coisas já prontas, mas que Ele criou apenas as leis universais como as leis da física, da relatividade, da biologia, da gravidade, da atração e reação, magnetismo, etc. que por sua vez, com o passar do tempo, viriam a dar origem e o desenvolvimento as coisas e seres, seus comportamentos e a suas evoluções.
Assim, a partir do momento, que em obediência a essas leis, as energias se organizaram e começaram a criar, formar e se desenvolver é que começa o evolucionismo que continuou a complementar e dar sequência ao criacionismo tudo conforme está escrito no Gênesis.
Embora o evolucionismo não seja bem visto pela maioria dos religiosos, temos que admitir que as teorias de Darwin, embora por caminhos diferentes, seguem paralelos aos escritos bíblicos.
Aliás, todo o processo evolutivo, inclusive a ordem da criação, postulado pelo evolucionismo está muito bem explicado na própria bíblia, basta a atenção, o cuidado e o bom senso para entender corretamente.
Para podermos melhor entender a teoria holística temos, que, primeiramente, admitir que tudo o que existe é pura energia e que essa energia se divide, mesmo que grosseiramente, em energia visível ou concreta e energia invisível ou etérea.
A energia visível é tudo que é visto e percebido pelos nossos sentidos como as coisas e seres e a energia invisível é tudo o que escapa aos nossos sentidos como o magnetismo.
Assim, essas leis universais e eternas atuando tanto sobre a energia visível quanto sobre a energia invisível deram origem a todas as coisas e também aos espíritos.
Tendo notado um murmúrio na plateia a Dra. Margareth disse Calma, calma pessoal, mais adiante vamos explicar o que são e como são os espíritos.
Dessa forma, através dos milênios o universo todo evolui e se mantém em harmonia perene. As leis universais ordenam as energias concretas e as energias etéreas.
Ordenam o movimento dos astros, a germinação, crescimento, floração e a produção de frutos dos vegetais, bem como a concepção, desenvolvimento, nascimento, crescimento e morte dos animais, inclusive o homem e os minerais adquirem propriedades, consistência e se transformam.
Ordenam também as reconstituições das mutilações dos seres vivos, como a cicatrização de um ferimento, a brotação dos vegetais mutilados, as manifestações místicas e religiosas como nos estados alterados da consciência, aparições de espíritos, anjos ou santos, inclusive os milagres e outros fenômenos ditos extraordinários cujas explicações tanto o homem quanto a ciência ainda desconhecem.
Mais uma vez houve um murmúrio discreto na plateia e a palestrante continuou.
Criacionismo e evolucionismo
Uma vez admitido que tanto o criacionismo quanto o evolucionismo sejam realidades vamos voltar ha milhões de anos quando houve uma grande explosão, o big bang dos cientistas ou, a voz de Deus dos teólogos. De acordo com teoria evolucionista darwinista, depois dessa grande explosão que deu origem ao universo, surgiram os planetas, a terra se formou e continuou a sua evolução.
Mas, antes dar continuidade é bom observar que como a evolução é lenta nada aconteceu de uma hora para outra. Por isso, sempre que nos referimos tanto ao criacionismo quanto ao evolucionismo, falamos em tempos astronômicos ou em milhões de anos e de eras geológicas que, lentamente, formaram a terra, deram o contorno aos planetas e possibilitaram as criações e as transformações que tanto uma teoria quanto a outra fazem referencia.
Assim, seguindo as leis universais já citadas, houve a separação das águas, gases, terras e nuvens fazendo surgir luz, calor e oxigênio, que criaram um ambiente propício que ofereceu condições para que aqui se originasse a vida.
A experiente palestrante sentindo um desconforto na plateia de maioria protestante pelas suas colocações disse que ninguém precisava se preocupar que não estava propondo nenhuma heresia, visto que todas as suas proposições e teorias estavam embasadas na interpretação dos livros sagrados principalmente a bíblia e continuou.
Vejamos por exemplo o que está escrito em Gn. 1-ll Disse depois Deus, Germine a terra vegetação, ervas que deem sementes e árvores frutíferas que produzam frutos da sua espécie com a própria semente dentro de si sobre a terra.
Em Gn. 1-20 Disse Deus, Fervilhem as águas de animais viventes e as aves voem por sobre a terra diante da abóboda do céu.
Da mesma forma, em Gn. 1-24 Depois disse Deus. Produza a terra animais vivos segundo a sua espécie, animais e répteis e feras terrestres segundo a sua espécie. Isto é, com o tempo a terra irá dar condições para que os animais possam surgir e sobreviver de acordo com suas adaptações.
Assim, se dermos um pouco mais de atenção ao que o escritor sagrado quis nos informar, sobre os atos da criação, vamos observar que os desdobramentos desse contexto nos remetem a um futuro e não a uma ocorrência imediata e definitiva.
Por outro lado, como a narrativa é dinâmica e sequencial, o Autor quis dizer que com o tempo a terra irá também produzir os vegetais. Por essa razão concluímos que as postulações de Darwin, a rigor, pouco diferem dos textos sagrados.
Por fim, Gn. 2-7 diz, Então o Senhor Deus formou o homem com o pó da terra e lhe insuflou nas narinas um hálito de vida, e com isso tornou-se o homem uma alma vivente. Aqui, segundo entendemos, o Autor sagrado quer dizer que da lama e do barro surgirá o homem.
Novamente, se ouviu na plateia um pequeno tumulto, de inquietação, mas agora de indagação, perguntando entre si, como é que nós não pensamos nisso e nem paramos para analisar melhor os escritos bíblicos?
E a Dra. Margareth continuou, assim como a evolução dos seres vivos como animais e plantas é uma realidade, podemos dizer o mesmo dos minerais como o manganês, o ferro, o ouro, a gipsita, o quartzo e os demais cristais como o diamante e as outras pedras preciosas, que vem desde milhares de anos se formando dentro da terra e das cavernas.
A humanidade
De acordo com a História, Antropologia e Arqueologia cada povo ou civilização como os egípcios, hebreus, hindus, gregos, incas, astecas, nórdicos e outros contam de que seus ancestrais vieram do céu, ou seja, das estrelas.
Apesar de essas lendas e mitologias serem narradas de formas diferentes o fato é que para todos os povos existe um ser superior que criou e mantém o universo e a maioria das culturas relata a ocorrência de uma grande inundação ou um dilúvio.
A essa altura, não é demais lembrar que em épocas remotíssimas as terras habitáveis formavam um único bloco ou um único continente denominado Pangeia. Somente, muito tempo depois é que, provavelmente ocasionado pelo diluvio, houve a rachadura desse bloco, e começou a separação lenta dos continentes.
Com essa separação denominada, deriva dos continentes, na medida em que iam se distanciando, uns dos outros, os continentes como imensas ilhas flutuantes, foram também levando em seu bojo animais, plantas e civilizações. E é por isso que temos civilizações parecidas entre si em todos os cantos da terra.
Vivamente aplaudida a Dra. Margareth agradeceu e continuou. Como vimos que é perfeitamente possível uma ligação entre criacionismo e evolucionismo passemos a apresentar uma sequencia de fatos históricos, mitológicos e religiosos que informam mesmo de forma bastante superficial, de onde veio o homem, como surgiram as raças e os seus locais de origem no globo terrestre.
As mais completas e por isso, também, mais complexas literaturas sobre o aparecimento do homem, são a mitologia grega, a versão hebraica, a teoria darwinista e, modernamente, a teoria holística.
A mitologia grega
A mitologia grega é baseada num politeísmo no qual houve cruzamentos de imortais e mortais ou entre deuses e humanos de cujas uniões nasciam gigantes ou semideuses. No contexto helênico os seres mortais e imortais se alternavam na condução do mundo e dos homens, e cada deidade era responsável por uma causa e muitas vezes por vários efeitos.
Da mesma forma as mitologias romana, nórdica, védica, americanas, orientais e outras dizem haverem existido aqui muitos deuses, anjos ou seres superiores, imortais que cruzaram com seres inferiores humanos e mortais.
A versão hebraica
Com a diferença de ser monoteísta e com a vantagem de estar registrada numa certa ordem, a Versão hebraica contida no Velho Testamento conta a história do mundo, do povo hebreu e da própria humanidade que, segundo ela, começa com Adão e Eva.
Além disso, a bíblia também trata sobre a reencarnação, outras vidas ou transmigração das almas e de cruzamentos entre deuses e humanos no Velho Testamento, e especialmente sobre a gravidez de Maria no Novo Testamento.
Outra coisa importante a ser observada é que fora as narrativas históricas boa parte das proposições bíblicas são futurísticas, ou seja, propõem um futuro como, por exemplo, “derramarei água sobre o sedento, O Senhor será também um alto refugio, e anunciarei grandes coisas, o mais pequeno virá a ser mil, os justos resplandecerão, em deus faremos proezas, então ele dará chuva sobre a tua semente”, etc.
Teoria darwinista
Segundo a Teoria darwinista, também admitida em parte pela teoria holística, quando a terra ofereceu condições como a água, oxigênio e gases protetores aqui surgiu a vida e na sequencia dessa metamorfose dos corpos orgânicos primários apareceram os vegetais, os animais aquáticos, os rastejantes, as aves e depois o antropoide ou macaco que é o antecessor do homem.
Apesar da coerência e de algumas comprovações da sua teoria, Darwin não conseguiu esclarecer como foi que, mesmo, depois do macaco haver se transformado em homem, sua linhagem que deveria ter sido extinta, continuar existindo e não apresenta uma justificação plausível para o homem continuar convivendo lado a lado com seu próprio antecessor.
Além dessas, outras dúvidas permanecem nessa teoria como, por exemplo, por que a partir de determinada época e sem qualquer razão aparente, apenas alguns antropoides, viessem se tornar humanos e que esses humanos, por sua vez, se dividissem em diversas raças inclusive com compleição, caracteres físicos e intelectuais completamente diferentes. Darwin também não justifica plenamente as diversas pigmentações na pele, nem as diferenças tão evidentes entre as raças.
Considerando que a natureza não dá saltos, é evidente que somente fatos e causas estranhas ou alheias à evolução natural, proposta por Darwin, poderiam transformar alguns antropoides, que eram até então apenas instintivos, em humanos superiores já dotados de razão e justificar a existência do macaco até hoje.
Tentando resolver esse velho problema do “elo perdido”, isto é, entre o macaco e o homem, a teoria holística, sugere que quando alguns desses animais, como veremos mais adiante, chegaram à formas um pouco mais complexas como os macacos, começaram a aportar aqui os primeiros seres imigrantes vindos do espaço ou de outros planetas.
A teoria holística
Aqui um tumulto generalizado se instalou na plateia e o cochicho só cessou quando a Palestrante disse que embora possa parecer estranha a tese de que colonizadores vindos do espaço começaram a povoação da terra, ela não é tão absurda assim e os mais céticos, qualquer pesquisador ou curioso pode buscar, e vai achar, nas religiões, nas mitologias, nas crenças e principalmente nos livros, ditos sagrados, inclusive na própria bíblia, muitas referências de que os ancestrais dos povos antigos vieram do céu ou das estrelas.
Por outro lado, tanto a teosofia, quanto as muitas outras teorias místicas, esotéricas e religiosas indicam que os planetas são habitados e que seres espaciais transitam pelos orbes, pois a casa do Pai tem muitas moradas.
Assim, para dar sustentação, mesmo que precária, a nossa teoria, além de fazermos referências aos postulados científicos buscamos na história, nas mitologias, darwinismo e na bíblia os pontos de convergência e de aproximação, mais comuns, que existem entre elas.
Devemos saber ainda, que como a terra é um dos planetas mais jovens, enquanto ela se consolidava como corpo celeste habitável, muitos outros planetas já existiam e eram habitados e que por isso mesmo já se encontravam em estágios bem mais adiantados, tanto em consistência, tecnologia e moral quanto em formas de vida. Por exemplo, segundo a astrologia o planeta saturno é mais evoluído e plutão é inferior a terra e por isso seus habitantes também são superiores e inferiores a nós.
A povoação da terra
Mas, voltando aos primeiros imigrantes, quando a terra já tinha uma considerável povoação de macacos começaram a aportar aqui as primeiras naves dos colonizadores espaciais.
Quando aqui chegaram esses seres espaciais inseminaram em algumas fêmeas macacas as primeiras mutações genéticas que, tempos depois, iriam transformar alguns poucos macacos em antropoides ou nos macacos sem rabo.
Mais tarde quando a terra já estava com uma população mais ou menos numerosa de antropoides, mas ainda bastante primitiva, começaram a chegar aqui outras naves de colonizadores, vindos de outros planetas.
Em cada região que chegavam esses imigrantes escolhiam entre as fêmeas aquelas que apresentavam melhores condições físicas e de reprodução e semeavam naqueles corpos, já um pouco aprimorados, as sementes das primeiras mutações genéticas necessárias para que com o passar do tempo ocorresse a transformação desses antropoides nos primeiros seres humanos que ficaram conhecidos como os homens das cavernas.
Essas colônias de seres espaciais, trazendo consigo as características e níveis próprios da evolução dos seus orbes de origem encarnaram nos antropoides em épocas e regiões diferentes, hoje conhecidas como Europa, Ásia, África, América e Oceania onde deram origem aos povos, árias, celtas, hindus, sumérios, egípcios, caldeus, olmecas, astecas, incas, aborígenes etc.
Quando nos referimos a características e níveis próprios de evolução, queremos dizer, grosso modo, que cada uma dessas fêmeas especiais que recebeu os genes e DNAs estranhos em seus corpos passou para sua prole as transformações genéticas do genes Cro-magno do branco, do genes Chancelade do asiático e do genes Grimaldi do negro que viriam produzir seres humanos diferentes, tanto no aspecto, quanto na compleição física e na cor da pele que observamos hoje na humanidade.
Por outro lado, como nem todas as fêmeas receberam a semente da transformação, os demais continuaram como macacos e por isso o homem, embora bem mais evoluído, continua até hoje a conviver lado a lado com seu próprio antecessor. Além disso, se todo o macaco tivesse se transformado em homem, hoje não existiriam mais macacos.
Assim, todas essas teorias nos remetem a especular que a humanidade como conhecemos hoje é fruto de experiências genéticas feitas por cientistas espaciais que ficaram conhecidos por deuses.
Essa especulação, conforme já era esperado pela Dra. Margareth gerou um enorme tumulto na plateia, mas sempre segura das suas proposições a pesquisadora continuou. Quando dizemos que os cientistas, os “deuses” manipularam a genética humana é porque encontramos sustentação na história, na mitologia e na própria bíblia.
Por exemplo, uma possível prova bíblica de que os corpos humanos, especialmente os corpos das mulheres foram modificados ao longo dos tempos é que em Gn. 1-26 deus diz “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”. E criou um homem e uma mulher.
Mas essa primeira mulher “que dizem ser Lilithi” não agradou Adão, eles brigaram e ela voltou a viver junto com os animais.
Como Adão andava triste lá em Gn. 2-18 Deus disse, “não é bom que o homem esteja só farei um auxiliar igual a ele” e colocando o Adão para dormir, tirou parte dele e fez a segunda mulher chamada Eva.
Em Gn. 2-23 ao receber essa segunda mulher o Adão diz textualmente “Essa sim é carne da minha carne e ossos dos meus ossos”. Ora, quando o Adão faz essa afirmação “essa sim” ele quer dizer que a sua primeira mulher não era igual a ele. Em outras palavras, como a Lilithi não era uma mulher bonita, a Eva com um corpo melhor modelado agradou muito mais a Adão.
Para reforçar essa tese é muito importante observar que, o corpo das mulheres humanas atuais, é bem diferente dos corpos das antigas antropoides. Além disso, todos os antigos desenhos da Eva também mostram que ela já tinha um corpo curvilíneo.
Outra possível prova bíblica de existiam vários deuses que manipulavam a genética humana é que se houvesse só um deus criador ele não teria motivo algum para dizer “façamos o homem a nossa imagem e a nossa semelhança”.
Na mesma bíblia, lá na frente, em Êxodo 23,25 um deus diz “Ele abençoará o vosso pão e a vossa água e eu tirarei do meio de vós as enfermidades” Ou seja, são dois deuses, cada um, incumbido de fazer uma coisa ou com uma habilidade diferente.
Mas continuando com as imigrações Ela disse que, segundo a lenda, os seres espaciais que deram origem a raça adâmica vieram do orbe denominado Capella, situado na constelação de Cocheiro.
Esses seres por não estarem acompanhando a evolução do seu planeta foram exilados para a terra, fato esse, que bíblia descreve liricamente como a expulsão do paraíso e onde começa a origem do povo abrâmico ou descendentes do patriarca Abraão como os hebreus e os árabes.
Como os capellinos chegaram aqui muito tempo depois dos Anunnakis que deram origem aos povos sumérios, babilônico, assírio e outros, justifica-se o porquê enquanto os hebreus ainda pastoreavam suas ovelhas, os egípcios, maias, hindus babilônicos e astecas já construíam as suas pirâmides, templos e torres.
Nesse contexto não podemos esquecer, ainda, que os hebreus foram escravizados tanto pelos egípcios quanto pelos babilônicos o que vem provar que estes últimos eram povos superiores aos hebreus.
Da mesma forma, como os primeiros imigrantes vindos do espaço, chegaram aqui muito antes de Adão, justifica-se, também, o porquê de alguns deles já estarem habitando na região de Nod para onde Caim fugiu depois de haver matado Abel, em cuja cidade, segundo a bíblia, se casou com uma mulher, que não era, e nem poderia ser, da linhagem de Adão.
Em consequência desses fatos, a teoria holística propõe que nem toda a humanidade teve origem com Adão e Eva, pois conforme foi dito, quando surgiu a raça adâmica, já havia outras civilizações vivendo sobre na terra como os caldeus, fenícios, babilônicos, egípcios etc.
Diante disso, dizemos que somente os descendentes de Abrahão pertencem a raça adâmica conforme a bíblia faz referência. Em outras palavras, os hebreus e árabes descendem de Adão e Eva, mas as demais raças tiveram outras origens conforme contadas de formas específicas por cada povo ou civilização dos diversos cantos da terra.
De qualquer forma, a gênese bíblica informa que na Antiguidade viveram aqui duas castas. A primeira, de linhagem divina e imortal, evidentemente muito pequena que eram chamados filhos de deus e a segunda humana e mortal denominada filhos do homem e diz mais, em Gn. 6-2 Que, quando os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram formosas tomaram-nas por esposas.
Em Gn. 6-4 E quando os filhos de Deus se uniam as filhas dos homens, estas lhes davam a luz filhos, seres superiores. Assim Jesus é filho de um deus, com uma mulher humana. Uma mulher especial, mas humana.
Como vimos, o texto bíblico confirma que no princípio houve cruzamento entre “deuses” e mulheres humanas, de cujas uniões nasciam os semideuses e que certamente vieram a dar origem ás mitologias grega, romana, nórdica, védica e de tantas outras que diziam existir aqui seres superiores, deuses ou anjos, imortais e seres inferiores os homens mortais.
Assim, a bíblia, menciona o que muitas das velhas lendas e registros históricos nos indicam de que realmente na Antiguidade fomos visitados ou estiveram entre nós seres superiores vindos do espaço.
Essas lendas nos remetem a pesquisar também sobre os livros apócrifos de Enoc e Judas e sobre as muitas outras histórias e lendas como as de Gilgamesh, Marduk, Nefilins, Enki, Assera e outros considerados deuses pelos antigos povos.
Porém, é bom observar que cada leva desses imigrantes chegou aqui com uma diferença de centenas de anos umas das outras e cada uma trouxe um ensinamento especifico para uma região determinada da Terra e compatível com o nível de entendimento dessa população primitiva. É por este motivo que temos civilizações ou raças mais adiantadas e raças ou populações mais atrasadas.
No bojo desse aprendizado vieram primeiramente as formas de comunicação verbal como as línguas. Depois eles trouxeram as sementes do milho, feijão, arroz, trigo, café etc. e ensinaram as técnicas de cultivo, plantio, colheita e o uso de outros vegetais como alimento e remédio. Bem mais tarde, ensinaram a domesticar animais e as formas de escrita, os numerais, os cálculos matemáticos e as técnicas de construção e irrigação.
Assim, esses “mensageiros”, cada um com uma especialidade trouxe a sua contribuição para auxiliar a evolução da humanidade e certamente foram eles que planejaram e construíram as pirâmides no Egito, as estátuas na Ilha da Páscoa, os desenhos na planície de Nazca, as fortalezas incas no Peru, os templos astecas no México e as demais obras existentes em várias partes do planeta, que até hoje desafiam o conhecimento humano pela sua perfeição e a enigmática engenharia utilizada em épocas tão remotas, sem qualquer instrumento de precisão ou equipamento de tração.
Transportar, lapidar e encaixar gigantescos blocos de pedra com incrível precisão, a técnica de embalsamar e de desenhar figuras quilométricas, perfeitas, ou mesmo construir pirâmides só pode ser obras de imigrantes vindos do espaço ou de deuses.
Se naquele tempo, a população bárbara e ignorante assistia inerte e sem compreender, por que e para que, os “deuses” estavam construindo pirâmides, colossais estátuas quilométricos desenhos? Até hoje os homens permanecem na mesma ignorância e ainda não sabem explicar.
Partindo-se dessa teoria, os Atlantes, lemurianos e outras civilizações antigas certamente existiram, mas dizer que elas eram mais adiantadas que a nossa já é pura ficção. Pois como o conhecimento não dá saltos, ele também não retrocede. Então só um cataclismo de dimensão global como o Dilúvio poderia ter interrompido a marcha da evolução.
Mas de qualquer forma, com o Dilúvio nós não perdemos muita coisa em termos de conhecimentos ou em evolução visto que os povos antediluvianos nada tinham de especial ou tecnológico para nos legar, pois até a Arca, Deus teve que ensinar Noé a construir.
Devemos ainda levar em consideração que esses visitantes, embora bastante evoluídos, pouco puderam ensinar a uma humanidade ainda primitiva.
E onde estariam hoje esses “deuses” ou seus descendentes? A resposta é simples, esses “deuses” que construíram as pirâmides e as demais obras colossais existentes sobre terra ficaram por aqui relativamente pouco tempo, ensinaram o que poderia ser aprendido e compreendido por um povo primitivo, deixaram as marcas da sua passagem e da sua capacidade e retornaram ás suas pátrias de origem deixando que a evolução aqui seguisse seu curso normal.
Muito bem, até aqui falamos de um passado remoto de milhares de anos época em que o contato entre deuses e humanos era eminentemente físico, isto é, eles vinham com suas naves espaciais, os tais discos voadores, andavam sobre a terra e conviviam com os humanos.
A partir de um período posterior o contato dos deuses com os humanos deixou de ser físico e passou a ser pela via espiritual, em outras palavras, de tempos em tempos reencarnam aqui na terra espíritos de grandes sábios, filósofos como Tales de Mileto, Pitágoras e gênios como Da Vinci, Galileu, Einstein, Newton e muitos outros benfeitores da humanidade que inventaram a pólvora, a roda, a energia elétrica e a bússola que propiciou as grandes navegações.
A par do conhecimento tecnológico também renasceram aqui grandes humanistas e cientistas, artistas, pintores, músicos e religiosos como o próprio Jesus que trouxeram a sua contribuição para o aperfeiçoamento moral e social da humanidade até chegarmos ao estágio evolutivo atual.
Antes de encerrar essa primeira parte da palestra a Dra. Margareth disse que como aconteceu no passado, é muito provável que estejamos novamente sendo visitados seres espaciais visto que evidencias não faltam como os círculos e desenhos nas plantações em todo o mundo e outros fatos.