A MORTE

Morte. “Ô palavrinha difícil”. “Só de pensar já tenho calafrios”. “Corre, bate na madeira!”. Será possível falar da morte sem que uma nuvem escabrosa povoe a nossa mente? É possível ao menos tentar. Tentaremos, então.

Por que o homem, já no século XXI da sua existência, ainda não consegue assimilar a morte? Todos sempre morrem e mesmo assim, ela (a morte) continua a causar surpresas. Inimigo voraz, aparentemente impossível de ser batido na esfera “natural”. Passam-se os tempos, a ciência evolui, e nem com todo o dinheiro do mundo o elixir da vida conseguiu ser produzido.

Uma busca incessante por medicamentos rejuvenescedores, ativa a indústria de cosméticos em todo o mundo capitalista. Em sociedades de origem comunista/socialista, o consumo de tais medicamentos ainda é bem modesto. Nesses lugares, o “espírito de porco” das sociedades capitalistas, que possuem um desejo insaciável por um nível de consumo cada vez maior e por todos os modos atingirem-no, parece ainda não os ter afetado. Não que seja ruim querer retardar o envelhecimento ou a morte, o fato não é esse, mas o interesse desse texto é buscar uma explicação para o que está por trás dessa estranheza causada pelo envelhecimento e posterior morte, que é algo tão natural para o homem que é natural. Contudo, voltemos ao tema central.

Talvez o fato de não se compreende-la, é o que dá a morte tanto poder sobre os homens. O que serei depois de morto ou o que será de mim depois da morte? Vou para o céu, para o inferno, ou vou simplesmente desaparecer, deixar de existir? Qual será o homem que terá essa resposta para que nos revele? Milhares de milhares foram os homens que passaram por essa terra durante toda a história e ninguém teve essa resposta, salvo apenas um, aquele que dividiu a história, esse veio com a resposta em si mesmo.

Os homens criaram religiões para tentar responder essa e outras perguntas que não possuíam evidente solução. Foi nesse contexto que surgiu o purgatório católico; as almas penadas do espiritismo; as virgens no paraíso para os islâmicos, entre outras doutrinas. O homem tenta esquadrinhar o seu futuro em lugares onde nada se pode achar. Religião é criação humana não divina, devia, pois, o homem, buscar o seu futuro no seu passado e esse se encontra na personalidade imutável do Deus Criador.

A ciência explica a vida através de um caos atômico no universo. A mesma ciência explica a morte como resultada da movimentação dos astros no universo; e se por algum motivo Marte entrar na esfera interplanetária de Júpiter, o resultado é, inevitavelmente: Pimba! Morre Joãozinho, lá no interior do interior do povoado Canoa Furada. Assim diz a astrologia, que através de muitos estudos chega-se a essa conclusão fatídica.

O fato é que, independente da crença, todos têm receio da morte; e acima de toda explicação para a razão ou a causa da morte, ela traz, quase sempre, dor e sofrimento aos que ficaram. Mas por que vertemos esse sentimento quando pensamos na nossa própria morte ou de algum ente querido? A resposta é simples, clara e direta: Não fomos criados para morrer. Deus plantou em nosso coração a eternidade, fomos feitos para a vida e para a vida eterna. O homem pecou (errou o alvo), e o salário do pecado foi a morte. Mas Deus preparou um plano para que tivéssemos novamente direito a vida. Ele mesmo, o próprio Deus, chamado Jesus Cristo homem vivente, veio a este mundo, e pela sua dor, pela dor da sua morte, a causa da nossa morte já não mais recai sobre nós, dos nossos pecados fomos perdoados e lavados fomos pelo seu sangue.

Muitos neste momento podem não entender o que a morte de Cristo significa, mas com certeza devem entender o que significa cometer um erro. Quando erramos com os nossos pais, buscamos de alguma forma reparar esse erro, e muitas vezes mesmo sem termos reparado erro algum o perdão deles já nos foi concedido. Porém, pais que amam seus filhos e zelam pelo seu futuro exigem um preço por esse erro, as vezes um castigo, outras uma surra (por que não?!). No geral, bons educadores sempre corrigem seus filhos com punições por erros cometidos. O homem ao pecar, cometeu um erro, esse erro já havia sido declarado por Deus que causaria a morte. Punição severa hein? Mas Deus foi tão tremendo, que Ele próprio, pagou o preço em nosso lugar. Foi por isso que Cristo morreu, para que eu e você tivéssemos vida e vida em abundância.

Em João cap. 6 vers. 51, da Bíblia Sagrada, o próprio Jesus diz que Ele é o pão da vida e quem dEle comer, ou seja, quem dEle provar do seu amor, viverá eternamente. Simples assim mesmo, nada de oferendas especiais, de repetidas orações, de sacrifícios extravagantes. “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”, Romanos 10. 9.

Quer viver na Terra do Nunca de Peter Pan? Aceite a Jesus Cristo e viva na Terra do Sempre..., para todo sempre, eternamente, amém!

Lembra do elixir da vida? Fique com o pão da vida. Lembra da impossibilidade de vencer a morte na esfera natural? Fique com o sobrenatural de Deus.

Apocalipse 21. 4 “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.