A crise humanitária dos refugiados na atualidade
Antonio José Sales
Em pleno século XXI, com tantos avanços que o mundo tem presenciado, um retrocesso está cada mais evidente: a crise humanitária dos refugiados. E o número de pessoas atingidas por essa catástrofe social cada vez mais vem aumentando, atingindo vergonhosos recordes.
Sejam por conflitos de guerras, perseguição política, fome, desastres naturais, etc. Todos esses eventos têm contribuído para aumentar expressivamente o número de refugiados nos últimos anos, tornando a crise humanitária atual a mais grave desde a criação da ONU (órgão que monitora a crise humanitária mundial).
Os países com maior número de refugiados são os que estão diretamente envolvidos em conflitos armados como a Síria, Afeganistão, Sudão do Sul e Somália. A Guerra na Síria já dura quase uma década e é a maior responsável pela fuga de cidadãos sírios. Milhões de pessoas foram obrigadas a deixar o país. E o pior, segundo dados de órgãos que monitoram esses deslocamentos, quase metade dos refugiados sírios são crianças e boa parte do restante são mulheres.
Novos conflitos como, como a disputa separatista do Sudão, e eventos naturais como o terremoto do Haiti e a seca cada vez mais persistente na África tem forçado milhares de pessoas a buscar uma vida melhor em outros países, o que nem sempre acontece, uma vez que estas pessoas nem sempre recebem apoio de órgãos internacionais e nem são bem-vistos pela sociedade que os recebe, sendo vítimas de discriminação, violência, trabalhos forçados, subemprego e exploração sexual de crianças e adolescentes.
É indiscutivelmente necessário que os órgãos internacionais, governos e sociedade civil organizada por meio de ONGs possam unir esforços visando o fim dos conflitos que se assolam pelo mundo, desenvolverem mecanismos de apoio aos países que sofrem com problemas de ordem natural e que possam dar o apoio e acolhimento necessário àqueles que são forçados a abandonarem sua pátria em busca de um novo lar.
O mundo precisa ser mais humanizado, não podemos viver em pleno século XXI com tamanha barbaridade acontecendo e pouca coisa sendo feita para tentar solucioná-las.