Espiritualidade e simbolos
Podemos realizar uma leitura da religiosidade através de vários símbolos ângulos e dogmas. Transcendendo a diversidade religiosa e Olimpo da pós-modernidade. A espiritualidade se expressa através da criatividade das transformações individuais. Simultaneamente é encontro e libertação.
É encontro quando aprendemos escutar a voz da intuição, da leitura e a percepção do invisível. Quando acolhemos e abraçamos a sombra. Pois tudo está dentro de nós, aceitar é libertar-se.
“Conheci o bem e o mal, O pecado e a virtude, a justiça e a injustiça; Julguei e fui julgado, Passei pelo nascimento e pela morte, Pela alegria e pela dor, pelo céu e pelo inferno; E finalmente compreendi Que eu estou em tudo E que tudo está em mim”. “HAZRAT INAYAT KHAN filosofo indiano”.
Não teremos apocalipses porque eles são individuais. São as mortes e renascimentos que passamos no cotidiano da vida. O papel da espiritualidade é suprir o vazio existencial renovar as esperanças e nos levar a serenidade. Não são os dogmas, mas, sim as vivências de cada ser humano que o faz encontrar o transcendente... Assim como vivenciamos um estado poético. Ou seja, em ambas existe uma maneira peculiar de sublimar a vida a dor e a transitoriedade. Pois a dor, as perdas, são inevitáveis. Quem busca um estado pleno de felicidade tende a ilusão ou desilusão. Uma vida equilibrada sem medos e sem problemas é uma utopia. É preciso buscar a sua serenidade. Tentar ver a beleza da transitoriedade de cada momento.