Aborto o Direito de Praticar a Injustiça
Conheci uma mulher que foi estuprada, não optou por aborto e teve um menino.
Falou-me com alegria, sobre as virtudes do seu filho, já com 18 anos de idade.
Então lhe fiz um questionamento.
- Se você pudesse voltar ao passado, para modificar o seu futuro, tendo duas opções:
1- Ter o marido sonhado, um lar e muito conforto, porém sem a garantia de ter bons filhos.
2- Ser estuprada e ter esta vida que você tem, e este filho que você já conhece.
- Qual seria a sua opção?
Sem hesitar ela me respondeu:
- Ser estuprada e ter este filho que eu tenho!
Na minha parca sabedoria eu penso, que se alguém pode herdar a maldade, também pode herdar a bondade.
Não é justo o direito para matar sem julgamento, um ser inocente e indefeso.
Não tem sentido exigir direito, praticando injustiça.
Quem consegue assassinar um ser indefeso, e superar o trauma, se é que o teve, consegue superar o trauma do estupro.
O que foi feito está feito, e não é com outro ato abominável, que tudo será apagado.
Muito pelo contrário.
Se já havia um trauma, passará a haver outro, logicamente se fosse numa pessoa espiritualizada, o que nunca ocorreria.
Quem pratica aborto, condena e mata uma parte de si mesmo.
Durante o abraço duma criança, o mundo, os conceitos, e os preconceitos perdem a importância, e o que os outros dizem perde o sentido.
Mais sobre o tema em: http://www.recantodasletras.com.br/contoscotidianos/3114906
Acioly Netto - www.guiadiscover.com