JUSTIÇA DE DEUS

O Evangelho não envergonha porque é justiça de Deus

A carta do apóstolo Paulo a comunidade cristã de Roma, é o Evangelho exposto de maneira simples e profunda. Paulo diz: “16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; 17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Romanos 1:16-17). O Plano único de Deus para a humanidade está no Evangelho. O ser humano sem o evangelho está sem esperança e vive fora do plano divino.

Quando Paulo diz: “... é o poder de Deus para a salvação”. Ensina que a humanidade pelos seus próprios esforços está caminhando para o julgamento do Eterno, portanto se o evangelho é salvação, é justamente porque, está-se perdido, sentenciado pela pratica da injustiça. Deus planejou desde a eternidade que o evangelho faria o homem justo. A pureza das boas novas abarcaria a todos aqueles que confessassem as boas notícias, transmitidas e conquistadas pelo Senhor Jesus.

A justiça de Deus revela-se, ao condenar o pecador. Ao assistir um telejornal local, na capital piauiense, certo delegado dava depoimento. Ele tinha recolhido das ruas elementos facínoras, que defraudava os cidadãos teresinenses. Relatou o delegado: “Eu tinha dado uma chance a estes bandidos. A última vez que a equipe prendeu estes elementos fui convencido por eles que se diziam, bons cidadãos e após muita conversa, resolvi acreditar neles e os soltei. Agora os peguei novamente, praticando os mesmos atos criminosos. Deus não acredita na conversa do ser humano, que diz: “eu sou um bom cidadão, pago meus impostos, respeito a minha esposa (o), sou isso, sou aquilo, faço...

O pai Eterno apenas daria o veredicto e não se deixa enganar. Simplesmente, porque sabe clarividentemente que toda essa conversa, é uma maneira de perpetuar o erro, que como um vírus está na gênese de cada ser. Ao condenar, Deus está praticando essencialmente aquilo que Ele é: justo.

A justiça Divina condena cada ser humano que falta com agradecimento. “porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” (Rm 1:21). Pessoas simplesmente negam através de argumentos humanos a existência do Eterno, ou simplesmente vivem com se Ele não existisse. Como se diz: “não estou nem aí para aquilo que Deus pensa. Não estou a fim de me enquadrar na sua agenda e não quero fazer a sua vontade.

A arrogância do pecado se manifesta através de comportamentos de pessoas que defende uma moral perfeita, e irrepreensível. Aquelas pessoas que condenam os que erram. Pessoas que praticavam o judaísmo, na época em que o apóstolo escreveu, olhavam os gentios (não judeus), com desdém, porque estavam fora da aliança que Deus fez com os seus patriarcas (Abraão, Isaque, Jacó); por isso eram indignos de serem aceitos pelo Eterno Deus de amor. Eles se achavam “os tais” e estavam acima de qualquer juízo. Isso os colocava na posição de intransigentes, moralistas e exclusivistas, essa gente condenavam toda a humanidade com a sua religião. Eles condenavam todos que erravam. Na linguagem de Jesus: “atam fardos pesados, que eles mesmos não conseguem carregar”; mas o evangelho é inclusivo na sua essência.

Por isso Deus, com a sua justiça, batia o martelo, e os colocava como pecadores condenados. A justiça do Deus santo é implacável.

Seres humanos a procura de Deus, começam a adorar as criaturas. Começam a adorar seres criados, como aqueles conhecidos como “santos”. Começam a adorar, ou venerar seres humanos que também precisam da graça salvadora do Eterno Deus justo. Outros ainda, no afã da procura enredam na adoração de espíritos, entidades espirituais, outros ainda

Prostra em frente de estátuas de gesso, madeira, ouro ou de qualquer outro material e o ensino do apóstolo diz: “e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis” (Rm 1:23). Deus é taxativo no seu julgamento justo. Condenação. “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23).

A justiça do Senhor se manifesta na vida dos arrependidos. Paulo diz: “... a justiça de Deus se revela no Evangelho” (Rm 1.17). Como a justiça de Deus se revela no Evangelho?

Justamente porque a justiça de Deus condena os pecados do homem é que Deus planejou o Evangelho para aplacar, desfazer a injustiça humana e que este mesmo homem se apresente diante de Deus com uma carta de alforria, dada pelo Senhor Jesus ao ser humano, quanto este recebe o Evangelho. A justiça divina não faz vistas grossas para a injustiça, pecado. Alguém tinha que ser julgado e condenado. Jesus foi julgado e condenado pelo pecado de todos os homens. Agora cada homem, necessita receber, de bom grado aquilo que foi feito em seu favor.

O apóstolo chega à conclusão que fomos justificados, gratuitamente pela graça de Deus, mediante a redenção (libertar pagando o valor justo), que foi o sacrifício de Jesus Cristo no Calvário (Rm 3.24).

Toda pessoa que recebe o Evangelho, através da fé na obra da Cruz, recebe a justificação dos pecados cometidos no passado, no presente e também recebe o perdão dos pecados que serão cometidos no futuro. Por isso o Evangelho é justiça de Deus para todo aquele que crê.

Que o Eterno nos ajude!

IDERP - IGREJA DE DEUS REAVIVAMENTO PENTECOSTAL “OS AMIGOS QUE SE IMPORTAM”. Cultos: Domingos às 18:30H e às Quartas-feiras 19:30H. Av. Vasco F Coutinho 1152, Próximo à Praça do Interlagos I. Aconselhamento pastoral agende horário, fone: 3371-8663.