BRÓCOLIS, CRIANÇAS E ADULTOS

."Menino (a), come este brócolis". Não gosto. Mas como não gosta se nunca experimentou? Não sei. Só sei que não gosto. Muita das vezes nós, adultos, fazemos o mesmo. Só que diferentemente de brócolis, nosso paladar não digere outra pessoa. Dizemos: "Não gosto de fulana". Por quê? Não sei. Não gosto. Mas você a conhece? Não. Ela demonstrou alguma coisa que lhe desagradou? Já trocou alguma palavra com ela? Não. E como não gosta dela? Não sei. Não gosto pronto e acabou. Quantos de nós já julgamos e depois de conhecer de fato a pessoa, "bingo": mudamos de opinião em relação a ela tornando-se até amigas e colegas. Eu mesmo já quebrei a cara diversas vezes e, vez por outra ainda quebro porque ainda teimo em julgar sem conhecer. Nós, seres humanos, temos uma capacidade imensa de pré julgar os outros. Porque queremos que os outros sejam do jeitinho que nos agrada. Isso é uma lástima. Ninguém é igual a ninguém. Nem mesmo gêmeos da mesma placenta são, que dirá pessoas de outras famílias. Conclusão: A sabedoria diz que primeiro se experimenta o prato posto à mesa. Para depois sim dizermos se comemos alimento de qualidade ou "esterco", ou seja, primeiro se conhece às pessoas ainda que seja de forma superficial para depois sim dizer se são insuportáveis ou amáveis......

Danilo D
Enviado por Danilo D em 26/08/2017
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