O MISTÉRIO DO CHAPÉU SEM DONO!

Uma sensação horrível de que alguém está mentindo...

Eu estava na América Central e como coleciono chapéus, resolvi comprar mais um. Paguei cerca de U$ 20,00 por um “Panamá” simples, porque gostei.

No meu voo de volta, pela Copa Airlines (PTY - CNF), entrei no avião com o meu chapéu na cabeça, pus minha bagagem de bordo no compartimento e o meu chapéu por cima dela; ou seja: eu teria que tirar o chapéu primeiro, para depois retirar a bagagem...

Voo tranquilo até Belo Horizonte, avião estaciona e eu desci pelo “finger” para poder fazer a primeira parada na POLÍCIA FEDERAL. O agente vistoriou meu passaporte, me entregou e eu saí em direção a ADUANA.

Na ADUANA o agente da RFB verificou o meu passaporte, e me mandou passar.

Passei então para o FREE SHOP. Pus minha mala no carrinho, olhei uns uísques; escolhi algo para comprar e fui ao caixa, onde paguei e fui liberado para sair.

Depois do Free Shop, entrei no saguão do Aeroporto de Confins, onde meus amigos me aguardavam para irmos ao ESTACIONAMENTO ESTAPAR de van. No Estapar, entrei na copa, me servi de um café, entrei no sanitário, saí do sanitário, apanhei o nosso carro e cheguei em casa!

Meu chapéu sumiu!

Verifiquei no carro e ele não estava; liguei para o ESTAPAR e me disseram que lá não ficou, muito menos na van. Liguei na COPA AIRLINES e um agente me disse que não foi esquecido nada na aeronave.

Resovi ligar, também, para o Aeroporto de Confins, que me passou o número do ACHADOS E PERDIDOS, que afirmou não haver nenhum chapéu perdido; e por último, liguei no FREE SHOP, que ficou de averiguar, inclusive as imagens do dia, para saber se eu entrei ou não de chapéu!

Tenho quase certeza de que alguém está querendo me dar um chapéu; não do mesmo que eu perdi, mas um “chapéu” esquisito de afanar um objeto alheio!

Que triste, hein? Espero que o mistério do chapéu Panamá perdido seja logo resolvido, para que ele não fique sem um dono que lhe possa acariciar, cuidar e zelar!