PRESENÇA E PALAVRA DE PAI
PRESENÇA E PALAVRA DE PAI
O que o filho espera do pai? Essa é uma pergunta que todo pai necessita responder com convicção. O entendimento errado do papel da paternidade fará com que o pai desenvolva o ofício de pai de forma equivocada. Trazendo males aos filhos, podendo levar o filho por um caminho de insegurança pela vida afora. Levando o filho para um caminho de vida cheio de incertezas e inseguranças, consequentemente o filho “despatriado” será um adulto problemático e não apto a vida social, emocional. Com grandes dificuldades de entender o amor de Deus pelo ser humano; afinal de contas, entende-se O Criador, como o sumo pai, que é bom e perfeito. O filho entenderá o amor do Pai criador, através da figura humana do pai.
Deus, o pai do Senhor Jesus Cristo, realizou o papel de pai de maneira formidável. Nos momentos que antecediam as grandes dificuldades e barreiras, que Jesus necessitava vencer; Jesus sempre ouvia a palavra do seu Pai eterno, pois ele conhecia muito bem o coração e o modelo eterno de paternidade, afinal de contas, Jesus conviveu com O Criador desde a eternidade, que é o tempo sempre presente de Deus.
O evangelista Mateus, narra o momento do batismo de Jesus. O batismo é o início do ministério, das atividades de Jesus como pregador das boas notícias de salvação para a humanidade. Jesus é o Eterno, que encarnou. Ele limitou-se a vida de um homem comum, sujeito ao tempo e ao espaço. Com as limitações humanas, Jesus necessitava ouvir do Pai as palavras de afirmação que todo ser humano precisa. Inclusive Ele ouviu do seu padrasto, o José, mas as que mais o animou para a jornada que estava à sua frente foi aquela que ele ouviu após ser batizado, foi lá nas margens do rio Jordão, que aconteceu o milagre das palavras necessárias a sua alma de filho. A Bíblia diz que após ser batizado algo maravilhoso preencheu aquele acontecimento único na vida do Galileu. O texto bíblico diz: “16 Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. 17 E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:16-17).
É muito comum ouvir históiras pitorescas como esta: “O menino (a) estava bem, mas o pai viajou, faz uma semana e ele (a), não cessa a febre e o nervosismo. Desde que o pai foi embora esta criança tem ficado com o seu estado de nervo a flor da pele...”. Estas histórias revelam a alma do filho, sentindo a falta da palavra paterna, da segurança proporcionada pela presença do pai. Pai é insubstituível na formação da personalidade e da identidade da pessoa humana.
Este é o meu filho que me honra, que me traz alegria e que eu confio à missão! O pai tem confiança na capacidade do filho e transmite isso ao filho. È uma necessidade dos filhos ouvirem palavras de afirmação dos seus pais. Portanto pais elogiem seus filhos, transmita a eles segurança e confiança, encha o tanque emocional dos filhos. Faça sempre uma auto-avaliação para ver se como pai, está suprindo, abastecendo os filhos e transmitindo-lhes a segurança necessária; afinal de contas, esse papel a mãe não faz, pode até tentar, mas falta-lhe a habilidade, esse papel é do sexo masculino, se o pai não fizer, com certeza ficará a lacuna e os filhos não merecem ser órfãos de pai vivo. Lembre-se, mãe só consegue ser mãe, não adianta passar a responsabilidade de pai, ela não irá conseguir, portanto é hora de assumir o sacerdócio da paternidade.
Que o Eterno nos ensine o sacerdócio da paternidade!