O brincar e a relação terapêutica
É através do lúdico que a criança descobre o mundo a sua volta, e no experimentar-se em novas aventuras corrobora para seu desenvolvimento. Faz de um pequeno pedaço de papel um barco a navegar em águas turvas, e/ou coloca-se como protagonista da sua história dando rumos diversos a múltiplos personagens.
A imaginação permite-nos a atravessar mares, através de um conto de uma história por exemplo, a recriar cenas vividas, e a fantasiar tantas outras. Os jogos, os signos, os significados de cada brincar, auxilia a criança dar sentido a sua historicidade e principalmente seus conflitos.
A psicoterapia com criança exige do terapeuta uma disposição muito maior do que o ouvir clínico, mas a capacidade de se colocar no jogo, na fantasia, no lúdico e no brincar. O terapeuta infantil empresta-se enquanto sujeito na interface do brincar e deste modo a dupla envolvida (paciente e terapeuta), brincam juntas, descobrem juntas o sentido daquele sofrimento, e nomeiam aquilo que em palavras não se pode dizer.
É uma experiência única, singular e pessoal de colocar-se a serviço do lúdico, que traz benefícios múltiplos para o paciente, no entanto, - não é qualquer brincar que estamos falando: - um brincar dirigido primeiro pelo desejo da criança, depois pela disponibilidade do terapeuta, posterior, intervenções terapêuticas se assim necessário.
Através do brincar que a criança elabora, ressignificar seus conflitos internos, e reaprende novos e interessantes modos de agir, se expressar e conduzir seus aprendizados e desenvolvimento. O brincar instiga a curiosidade, fator maior do desejo de aprender e, a criança que não “sabe” brincar, o terapeuta deve proporcionar um espaço de criatividade, dinamismo e ludicidade para o infans.
Este brincar está relacionado ao vínculo entre terapeuta e paciente, de um lado o paciente no anseio de aprender a brincar, do outro lado, o terapeuta à disposição de se fazer brinquedo na relação terapêutica do brincar.
Aguida Solange Costa Hettwer
Psicóloga CRP 07/26496
É através do lúdico que a criança descobre o mundo a sua volta, e no experimentar-se em novas aventuras corrobora para seu desenvolvimento. Faz de um pequeno pedaço de papel um barco a navegar em águas turvas, e/ou coloca-se como protagonista da sua história dando rumos diversos a múltiplos personagens.
A imaginação permite-nos a atravessar mares, através de um conto de uma história por exemplo, a recriar cenas vividas, e a fantasiar tantas outras. Os jogos, os signos, os significados de cada brincar, auxilia a criança dar sentido a sua historicidade e principalmente seus conflitos.
A psicoterapia com criança exige do terapeuta uma disposição muito maior do que o ouvir clínico, mas a capacidade de se colocar no jogo, na fantasia, no lúdico e no brincar. O terapeuta infantil empresta-se enquanto sujeito na interface do brincar e deste modo a dupla envolvida (paciente e terapeuta), brincam juntas, descobrem juntas o sentido daquele sofrimento, e nomeiam aquilo que em palavras não se pode dizer.
É uma experiência única, singular e pessoal de colocar-se a serviço do lúdico, que traz benefícios múltiplos para o paciente, no entanto, - não é qualquer brincar que estamos falando: - um brincar dirigido primeiro pelo desejo da criança, depois pela disponibilidade do terapeuta, posterior, intervenções terapêuticas se assim necessário.
Através do brincar que a criança elabora, ressignificar seus conflitos internos, e reaprende novos e interessantes modos de agir, se expressar e conduzir seus aprendizados e desenvolvimento. O brincar instiga a curiosidade, fator maior do desejo de aprender e, a criança que não “sabe” brincar, o terapeuta deve proporcionar um espaço de criatividade, dinamismo e ludicidade para o infans.
Este brincar está relacionado ao vínculo entre terapeuta e paciente, de um lado o paciente no anseio de aprender a brincar, do outro lado, o terapeuta à disposição de se fazer brinquedo na relação terapêutica do brincar.
Aguida Solange Costa Hettwer
Psicóloga CRP 07/26496