Mudança de Atitude
Se me permitem dar voz a essa ideia, por favor, entendam senhores, que essa audiência pública, se desenvolve na mudança de atitude e união de todos em prol do mesmo objetivo. Não cabendo fazer política pela política ou criticas por criticas. A visão é de urgência e suscita ação imediata, ou seja, ao que se tem para transformar é meramente procrastinação. E no meu ponto de vista, a partir desse instante já há predisposição a mudanças e que devem vir das Instituições, que formam o Estado. No caso a Família e o governo, pois tanto um como o outro tem direitos e deveres, que não cumprem com as suas responsabilidades sociais norteando a essa situação absurda, qual originou tal reunião.
Quando se fala em Estado é nítido perceber, que as suas atribuições acerca do cuidar da sociedade hoje se restringem apenas a inoperância, a prestar serviço deficiente ou a fazer de conta que faz, pois o que realmente se nota, é que ele individualiza-se; serve aos interesses de quem está no poder e de seus correligionários. Usa subterfúgios de não ter condições financeiras e estruturais para justificar a quem precisa, mas que na verdade fica nos patamares, em muitas das vezes da má organização administrativa.
Quando se fala em segurança pública, vale ressaltar, que inseridos no mesmo contexto estão a saúde, a educação e o lazer, dentre outros pontos de alçada das esferas do governo, seja em nível federal, estadual ou municipal. E qualquer um dos atores, se perguntado pela disponibilidade do serviço, frente a quantidade de impostos pagos pela população, não será hipócrita em dizer, que é os serviços postos a serviço são qualidade, até porque eles são cidadãos e não corpos estranhos, embora alguns tenham certas regalias.
Por sua vez a sociedade, como bem observado nesse momento, em sua ânsia de cobrar responsabilidades, acaba exacerbando no direito de o fazer. Aponta as gestões taxando-os de corruptos, de ineficientes, de negligentes, de incompetentes, bem como de enganadores, mas esquece o fato da sua participação ser fundamental. A exemplos temos, as famílias que repassam para as escolas a responsabilidade total pela educação dos seus filhos, bem como a manutenção do meio ambiente saudável, quando eles mesmo não obedecem a simples regras de colocar o lixo para fora no dia em que o lixeiro passa, ou então, ao andarem por aí jogam lixo na rua, nas praças, na escola, dentro do rio; quando votam não fiscalizam os seus candidatos; quem dirige ou tem moto, andam sem capacete, não obedecem placas, nem faixas e nem sinais, bem como não impõem aos seus filhos o devido respeito as leis e a ordem. E esse comportamento deve ser levado em conta, quando se pensa em organização, quando se pensa em benefícios, quando se pensa num Município para o futuro. Sobre tudo porque, quem quer direitos, tem que fazer bem os deveres de sua exclusiva responsabilidade.
Se refletirmos, não precisamos buscar exemplos fora do Brasil, pois no sul do país, temos municípios que essa predisposição, que essa plena cidadania é uma realidade, então se temos a vontade, e não temos a matéria prima para tudo, temos uma solução, que norteia ao passo de uma evolução significativa. Embora não se tenha o financeiro, a estrutura adequada, mas já é um ganho, que essa audiência pactua.
Assim sendo, dentro de tudo o que se vê e o que foi discutido, apesar das ausências e necessidades, há o fundamental, a força de vontade, que com certeza vai injetar ânimo na união de todas as partes envolvidas. E cada um, dentro do seu possível vai procurar oferecer comportamentos diferentes em busca do que realmente querem, pois a soma de todas as forças, oxalá outro entendimento, evidenciara Augusto Correa, como o exemplo do norte, seguindo os passos de Paragominas.
Alertando ainda aos bandeirantes dessa empreita, que administrando as vaidades e os egoísmos individuais, nutrindo a solidariedade e a humildade, para reconhecer o papel de cada um dentro dessa sociedade é possível que as diferenças culturais sejam estreitadas visando o crescimento de todos e assim se ter uma qualidade de vida e uma sociedade, como merecemos, cuja placa de inauguração ou qualquer declaração seja assinada, por mais ninguém, se não, povo de Augusto Correa. Do contrario não adianta dizer, que somos civilizados, se nem conseguimos nos unir em prol de nós mesmos.