SÍNDROME DO NINHO VAZIO: novas configurações e possibilidades
Por: ÁguidaHettwer_____________________________________________________
A contemporaneidade desafia a todos, em especial à mulher, a repensar seu papel social frente aos cenários atuais e a especificidades de tantas demandas. Entre tantas transformações, podemos analisar que o ser humano é constituído por diversas fases no ciclo vital, período de nascimento e crescimento, maturidade e procriação que estão a serviço da manutenção da vida e, futuro declínio. No início do período de declínio, pode-se enfatizar as perdas para além dos processos biológicos, mas que envolvem diversas transições na família, dentre eles a saída dos filhos de casa.
Esse processo de saída dos filhos de casa (separação/individuação) requer que a família vivencie diversas fases de desorganização, mas tendo em vista que o equilíbrio de um estágio/fase é rompido em preparação para outro mais adequado e dinâmico. Deste modo um sistema familiar pode ser disfuncional por excesso de fechamento operacional de sua organização. Entretanto, a família pode ser considerada um sistema aberto, devido ao movimento de seus membros dentro e fora da interação de uns com os outros, num fluxo constante de novas informações e construções de espaços de diálogos.
Para que não haja adoecimento psíquico nas famílias cujos os filhos tomam novos rumos fora de casa, seja por nova configuração familiar (casamento), e/ou desprendimento para alçar novos e promissores rumos em carreira profissional é importante que os pais lance-se a novas atividades prazerosas, bem como a recuperação e manutenção da intimidade do casal, resgate da autonomia, enfim, livres para se dedicar a projetos, frequentemente externos, os quais abdicaram durante a criação dos filhos.
Esse processo de saída dos filhos de casa (separação/individuação) requer que a família vivencie diversas fases de desorganização, mas tendo em vista que o equilíbrio de um estágio/fase é rompido em preparação para outro mais adequado e dinâmico. Deste modo um sistema familiar pode ser disfuncional por excesso de fechamento operacional de sua organização. Entretanto, a família pode ser considerada um sistema aberto, devido ao movimento de seus membros dentro e fora da interação de uns com os outros, num fluxo constante de novas informações e construções de espaços de diálogos.
Para que não haja adoecimento psíquico nas famílias cujos os filhos tomam novos rumos fora de casa, seja por nova configuração familiar (casamento), e/ou desprendimento para alçar novos e promissores rumos em carreira profissional é importante que os pais lance-se a novas atividades prazerosas, bem como a recuperação e manutenção da intimidade do casal, resgate da autonomia, enfim, livres para se dedicar a projetos, frequentemente externos, os quais abdicaram durante a criação dos filhos.
Em particular a nossa atenção, o sofrimento das mulheres que dedicaram sua vida ou grande parte dela à criação e cuidados dos filhos encontram dificuldades em vê-los partindo. A busca por novas e interessantes atividades, um lugar terapêutico para poder falar de seu sofrimento, pode auxiliar neste processo de transição do ninho vazio.