"ÁGUAS DE MAIO DA CORRUPÇÃO" - PARA LER E CANTAROLAR......
Águas de maio da Corrupção
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É o resto do Lula, mas ele não está mais sozinho
Tem um turquinho-mordomo
E um mineirinho
É a peroba do campo, na cara de pau da madeira
Cai um cá, cai outro lá, é o Matita Pereira
É a carne Friboi, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira não queira
É o vento ventando, é o fim da roubalheira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, gravador na algibeira
Das águas de maio, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a chiadeira
É o dinheiro na mala, é a correria altaneira
É uma águia no céu, outra águia no chão
É o regalo do roubo, é uma fonte, é o pão é o pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto um desgosto, a face de todo cretino
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um conto
Uma pinga pingando, de um alambique no ponto
É um peixe graúdo, uma grana levando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha do sítio, é o fim da picada
É a garrafa de cana, na adega do cara
É o projeto da casa, era a Madame opinando
É a Polícia chegando, é a lama, é a lama
É uma posse, é um laranja, é um sapo, é uma rã
Num ambiente de mato, é a luz da manhã
São as águas de maio, fechando o verão
É a mentira reinando no seu coração
É uma jararaca, é um pau, é José, é José
É o Dirceu assumindo todo o parangolé
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É o resto de Lula, mas ele não está mais sozinho