Vivendo a partir de impressões
Parece que a situação é assim... Quer me parecer que isto é desse modo... Parece a mim que o caso é este... A expressão inglesa ou extensamente utilizada pelos ingleses: It seems..., foi – e é, às vezes, ainda – largamente usada entre nós, brasileiros na versão aportuguesada. Mas por que, além dos pruridos de conhecimento erudito ou científico, esta forma de falar, quando não se tem completa certeza do que se irá enunciar, é tão popular ou foi tão popular?
Esta questão é reveladora de uma verdade oculta muito maior, que pode ser elucidada quando ouvimos a voz dos pajés indígenas. A “mente-que-pensa” é a mente que faz essa afirmação: Parece que..., porque é a mente que faz comparações, a mente que pesa, mede, classifica, ordena, sistematiza. Ao contrário, a “mente-que-sabe” é a mente que tem certeza de Deus, da Mãe-Natureza, do Universo, do Cosmos. É a mente que nos dá respostas imediatamente, sem titubear. Que mente é esta? É a “mente-que sabe” porque vem do coração e, em última análise, vem do corpo inteiro. Vem da Gestalt, do inteiro da nossa psiquê, alma, espírito, mente e corpo. Não dá margem a elucubrações nem a pseudo-considerações, mas nos aponta a Lua sem que nos detenhamos no dedo que aponta a Lua, e sim, olhemos a Lua diretamente, sem olhar para o seu reflexo na água, também, por exemplo. É um salto na fé. Pura, simples e completamente.
Não tenho nada contra a expressão: Parece que...; inclusive a uso, muitas vezes, naturalmente. Mas o que ela traz de oculto, aprofundando ainda mais a questão, é que vivemos, em grande parte das situações vivenciadas ou consideradas, a partir de impressões, uma vida de, quando muito, de aproximações da verdade. Mas por acaso, estaria qualquer pessoa, satisfeita com uma aproximação da verdade, quando pode experimentar a verdade? Alguns poderiam dizer: Talvez, se a verdade for muito dolorosa. No entanto, insisto: Mesmo a dor de conhecer a verdade pura e simples é melhor do que viver numa ilusão ou numa mentira. Por que? Porque a verdade liberta. Só a verdade guarda em si a possibilidade de mudança, a possibilidade de iluminação, de viver em comunhão verdadeira com Deus.
A verdade depende do contexto? “A verdade é um bicho estranho.” Já dizia um antigo personagem de história-em-quadrinhos de far west, Ken Parker. E continua: “Quando você acha que o pegou, é que ele está mais distante de você.” Jesus Cristo, conforme palavras bíblicas, é a verdade, o caminho e a luz e, ninguém, vai ao Pai senão por Ele. Por esta afirmação, senão temos crença no cristianismo ou estamos em outra tradição espiritual, ou mesmo não experimentamos nenhuma tradição espiritual, podemos inferir e, mesmo afirmar absolutamente, que um iluminado e, mais propriamente, um avatar possui a experiência direta da verdade, sem falsas impressões, sem ilusões e sem empecilhos de qualquer ordem.
Que possamos viver esta experiência de consciência ampliada em comunhão com Deus, sem nos atrelarmos a subterfúgios ou meias-verdades, de modo real, existencial e essencial. Paz e luz.
Parece que a situação é assim... Quer me parecer que isto é desse modo... Parece a mim que o caso é este... A expressão inglesa ou extensamente utilizada pelos ingleses: It seems..., foi – e é, às vezes, ainda – largamente usada entre nós, brasileiros na versão aportuguesada. Mas por que, além dos pruridos de conhecimento erudito ou científico, esta forma de falar, quando não se tem completa certeza do que se irá enunciar, é tão popular ou foi tão popular?
Esta questão é reveladora de uma verdade oculta muito maior, que pode ser elucidada quando ouvimos a voz dos pajés indígenas. A “mente-que-pensa” é a mente que faz essa afirmação: Parece que..., porque é a mente que faz comparações, a mente que pesa, mede, classifica, ordena, sistematiza. Ao contrário, a “mente-que-sabe” é a mente que tem certeza de Deus, da Mãe-Natureza, do Universo, do Cosmos. É a mente que nos dá respostas imediatamente, sem titubear. Que mente é esta? É a “mente-que sabe” porque vem do coração e, em última análise, vem do corpo inteiro. Vem da Gestalt, do inteiro da nossa psiquê, alma, espírito, mente e corpo. Não dá margem a elucubrações nem a pseudo-considerações, mas nos aponta a Lua sem que nos detenhamos no dedo que aponta a Lua, e sim, olhemos a Lua diretamente, sem olhar para o seu reflexo na água, também, por exemplo. É um salto na fé. Pura, simples e completamente.
Não tenho nada contra a expressão: Parece que...; inclusive a uso, muitas vezes, naturalmente. Mas o que ela traz de oculto, aprofundando ainda mais a questão, é que vivemos, em grande parte das situações vivenciadas ou consideradas, a partir de impressões, uma vida de, quando muito, de aproximações da verdade. Mas por acaso, estaria qualquer pessoa, satisfeita com uma aproximação da verdade, quando pode experimentar a verdade? Alguns poderiam dizer: Talvez, se a verdade for muito dolorosa. No entanto, insisto: Mesmo a dor de conhecer a verdade pura e simples é melhor do que viver numa ilusão ou numa mentira. Por que? Porque a verdade liberta. Só a verdade guarda em si a possibilidade de mudança, a possibilidade de iluminação, de viver em comunhão verdadeira com Deus.
A verdade depende do contexto? “A verdade é um bicho estranho.” Já dizia um antigo personagem de história-em-quadrinhos de far west, Ken Parker. E continua: “Quando você acha que o pegou, é que ele está mais distante de você.” Jesus Cristo, conforme palavras bíblicas, é a verdade, o caminho e a luz e, ninguém, vai ao Pai senão por Ele. Por esta afirmação, senão temos crença no cristianismo ou estamos em outra tradição espiritual, ou mesmo não experimentamos nenhuma tradição espiritual, podemos inferir e, mesmo afirmar absolutamente, que um iluminado e, mais propriamente, um avatar possui a experiência direta da verdade, sem falsas impressões, sem ilusões e sem empecilhos de qualquer ordem.
Que possamos viver esta experiência de consciência ampliada em comunhão com Deus, sem nos atrelarmos a subterfúgios ou meias-verdades, de modo real, existencial e essencial. Paz e luz.