Serotonina Já!
Crescer, encontrar o príncipe encantado, casar e viver feliz para sempre ao lado do amado. Ou então ter o emprego que pediu a Deus, ou a escolha, e até mesmo, o acontecimento que seja, é necessário para a realização pessoal. Por mais bizarro, equivocado, humilde, fútil ou simples... Os objetivos fazem parte de nossa vida, tem a ver com sonho, tem a ver com projeto, a concretização de todos eles é o único motivo de estarmos aqui, sendo que cada mente tenha ou não a determinação necessária para a conquista e o sucesso do mais simples sonho. O planeta terra não é parque de diversões, recanto ecológico para passeio, e menos ainda terapia de grupo. Se existe destino já traçado, isso só importa a quem acredita, e dentro de todo esse quadro de destino, superstição, profecia, motivos, estão as nossas etapas de vida. As obrigatórias, missões a serem realizadas. E embora uns jamais cumpram as suas, outros morram sem ter a mínima noção sobre qual era a sua, busca-se sempre aliar e pôr em primeiro plano a felicidade, o bem estar. A magnífica sensação do prazer eterno (não pensem “naquilo” por favor, isso é assunto para mais tarde) repito: seja da maneira que for, buscada pela personalidade que for, a felicidade é primórdio, é o objetivo consciente de cada ser humano, e há também o involuntário, a maior busca, a avulsa e incontestável de cada um. Mas sendo assim, pergunto para você leitor: se a felicidade é algo pelo qual todos, absolutamente todos lutam, por que não se unir e lutar conjuntamente, ser literalmente um exército de felicidade? Pois união é força, e o mundo unido é fortaleza sem previsão de fim. O problema, ou solução, é que mesmo sua felicidade dependendo somente de uma coisa: os outros, ela de certa forma sempre implica para o mal e a infelicidade de alguém. Pense bem, e veja se não é assim. Seu mínimo ato, por mais bondoso, pode contribuir para uma grande tragédia. É como prega o ditado: uma borboleta batendo as asas na Europa pode causar um tufão na Ásia. São somente hipóteses, probabilidades, mas quem, ou quê garante que não acontece?
O correto é sermos donos de nós mesmos, responsável pelas ações, mas esta teoria raramente é prática, e está longe de se tornar realidade constante, é mais um sonho de ser humano.
Um pensamento que toda humanidade conhece, e que muitos cultivam é “dinheiro não traz felicidade”. Será? Uma pequena folha de papel, colorida, com cifras e marcas, faz o mundo girar. Movimenta tudo e a todos. Dinheiro traz felicidade, depende do caso, da personalidade. Diante da frase anterior, para não se comprometerem muito como materialistas e fúteis, e deixarem no ar o amor aos dígitos, contestam dizendo: “dinheiro não traz felicidade, mas paga pra ir buscar”
Depende muito de quem sabe viver, de uma imaginação fértil, para fazer a felicidade não depender de dinheiro, nascer simples e tachadas como insignificantes. A felicidade depende da personalidade.
E como toda pessoa tem seus altos e baixos, a felicidade também vem e vai. Isso porque ela não existe de forma integral e única, são momentos, as vezes curtos, as vezes longos, depende do que a gerou. O tempo manda na felicidade. E ela não é mais do que um estado psicológico. A liberação de um hormônio em nosso corpo, o hormônio em nosso corpo, hormônio este responsável pela sensação de bem estar: a serotonina, um nome bem esquisito pra intitular a coisa mais importante. O tão amado chocolate nosso de cada dia, faz esse hormônio se liberar em alto grau, então o que o mundo precisa é de serotonina, o mundo precisa é de chocolate pra sermos mais alegres e tudo correr bem... Mas nem todos gostam da felicidade alheia, nem todos gostam de chocolate, e isso nunca vai mudar, cada cabeça é um mundo, e é preciso que uns sejam tristes e outros felizes, alguns saibam mais e outros menos, pois os papeis a toda hora invertem, o jogo muda, um dia é da caça e outro do caçador, é essencial que haja instabilidade conosco, pois a mesma faz a estabilidade do próximo, e vice-versa.