E programa pra índio, tem?

Oi Gente....

As pessoas que, como eu, ainda não conseguiram trocar a teve aberta pela a cabo, ficam refém de uma programação, hum... Como direi...nada haver com nossos desejos de consumo ideológico’. Mas há que se considerar o fato de alguns programas estarem no ar há décadas! Uma façanha, sem duvida alguma.

Mas acho que tenho sido boa menina, a ponto de papai do céu me premiar com a inspiração de procurar e me encontrar no canal treze, uma subsidiaria da Teve Educativa. Aqui com o nome de Rede Minas.

De modos que tenho tido minhas necessidades televisivas salvas por uma programação sobre os últimos acontecimentos do mundo das Artes ou um olhar artístico sobre o corriqueiro do mundo.

Como lo queiras....

Agora mesmo veio ao ar o que seria a pretensa continuação do badaladissimo seriado ‘Xingu, Terra da Magia’, exibido em mil novecentos e oitenta e cinco. O repórter Washington Novaes mostrou desta vez o ‘Xingu – Terra Ameaçada’ que começa com a panorâmica do norte do Mato Grosso, mostrando o contraste entre a cena produzida pela agricultura que devasta e avança sobre os limites da reserva, onde há matas e rios preservados.

Ainda.

Desta vez, alem da equipe do jornalista que retorna pra outro Quarup, havia uma enorme comitiva da Inglaterra que constava com as presenças, alem dos profissionais de praxe, brancos e fortes lutadores ingleses pra participar da festa, onde há uma luta entre em os melhores de varias tribos são vistos em ação.

E não e que os ingleses perderam? Os dois ou três brancos, ao enfrentarem seus adversários, olhando daqui, parece que não fizeram nem cócegas nos nativos. E segundo o testemunho do repórter, entraram cabisbaixos em seus aviões de volta pra casa.

Mas o tal Aritana, dono do nome eternizado pela novela, agora é autoridade de sua tribo. Ele confessa seu temor pela invasão da tecnologia, cuja aquisição tem sido exigida pela novas gerações. E a reportagem mostra imagens perfeitas levadas por parabólicas, geradores obviamente, poços artesianos, bateria solar,motocicletas e vestidos. Disse ele ao Novaes que os mais velhos precisam obrigar as índias a se despirem dos queridos vestidos pra pintar o corpo pras festas... Os indiozinhos usam aqueles bermudões com sandálias, quase que obrigatório pra idade. Vi em cena muitas bicicletas mas nenhum skate. Tratores...E tudo comprado com grana angariada pela venda do artesanato produzido pela tribo. E tinha la um nativo, ele mesmo com uma câmera, pra registrar algumas cenas pra alguma entidade de Cuiabá.

Olha Gente, o tema que em oitenta e cinco deu pra um seriado, agora o assunto foi pra um programa de quarenta minutos, mais ou menos.

Inte,

Divarrah