O diagnóstico
Diariamente nos defrontamos com problemas. Também, diariamente temos a necessidade de buscar e, se possível, encontrar soluções para problemas. Não menos importante é lembrar que existe literatura específica na gestão da qualidade que trata de maneira científica/método como identificar e resolver problemas. Todavia, a nossa opção é tratar o assunto de maneira mais light dando ênfase à prática do dia a dia.
Quando fala-se em problema há a necessidade de identificarmos qual é o problema, ou seja, personalizá-lo. Ah, antes de mais nada é importante ver se o que achamos que é problema é realmente problema. Feito isto, deve-se caracterizar o problema, o que significa formatar o mesmo de tal sorte que você possa falar dele, dizer do tamanho dele, que jeito ele tem.
Opa, aquilo que pensávamos que era um problema é (pelo menos para nós) um problema. Agora já temos parte do caminho percorrido. Próximo passo: encontrar a solução. Neste estágio, o da solução, eu gostaria de registrar uma citação do historiador Leandro Karnal: “A mesma cabeça que elabora a solução é a mesma que elabora o problema.” Em outras palavras poder-se-ia dizer: que a solução ou parte da solução de um problema está na cabeça de quem elaborou o problema. Todavia, a coisa não é tão simples assim. Existe problema, cuja solução foge do nosso entendimento/solução. Nestes casos, geralmente, busca-se a solução com a ajuda ou contratação de uma outra pessoa/especialista, cujo grau de conhecimento seja indicado/adequado para encontrar uma solução para o problema. Nesta fase, quando submetemos o problema à outra pessoa/especialista busca-se o diagnóstico do problema.
O diagnóstico. Segundo profissionais esta é a parte mais importante no processo da solução de um problema. Diagnóstico errado, “solução” errada. Diagnóstico certo, grande probabilidade de resolver o problema. Mas, se você contrata um profissional tenha presente que seu diagnóstico poderá não estar correto? Sim. Eis aí mais um problema: o diagnóstico errado. Nesta situação passa-se a ter dois problemas: o problema origem e o problema do diagnóstico errado. E aí, novamente, você vai ter que entrar no caso para ajudar na solução do problema. Como? Ficando atento a todo o processo da busca da solução do problema, o que eu chamo de aguçar a percepção. Na questão diagnóstico o erro e acerto estão separados por uma tênue linha de probabilidades. Defendo a tese que errar não é humano; acertar é humano. Mas estamos num mundo de infinitas possibilidades, entre elas as dos erros. Tem os que erram por ignorância (desconhecem o assunto), tem os que eram por incompetência e, tem os mal intencionados que erram de propósito por não assumirem o compromisso com o qual se comprometeram que, aos olhos do bom cidadão, achamos que simplesmente que ele errou: é o sacana.
Portanto, não pense que a titulação de uma pessoa lhe dá o poder do acerto. Todos nós precisamos estar atentos e participar na solução do problema, pois a mesma cabeça que encontra o problema pode e deve ajudar na solução do problema.