Queda percentual de cristãos católicos
Hoje é comum vermos que muitos de nossos irmãos que foram batizados estão deixando a igreja católica e buscando outras igrejas cristãs. Esta é uma preocupação que certamente tem levado a instituição a questionar e procurar reverter este quadro, pois segundo dom Cláudio Hummes, cardeal arcebispo de São Paulo, a cada ano a igreja católica no Brasil perde 1% de seus fieis.
Para tentar explicar esta realidade não nos cabe justificativas de encontrar no outro a resposta para este decréscimo percentual, pelo contrario fazer uma auto critica para encontrar as respostas.
Podemos enumerar muitas causas para este acontecimento:
A pobreza: Certamente, pessoas que vivem sem as condições mínimas de sobrevivência, estão mais vulneráveis as serem manipuladas por outros. Podemos observar que infelizmente, tem existido uma distancia longa entre a Igreja e o seu rebanho, isto é, muito dos católicos sentem que seus pastores estão distantes e assim, abrem caminho para que os irmãos evangélicos acabam por preencher este vazio existente.
A minimização nos Sacramentos: Dois Sacramentos são fundamentais para a unidade da igreja que são o da Confissão e o da Eucaristia. Infelizmente, temos visto que parte do clero tem minimizado estes sacramentos. Certamente sem a consciência, a Fé nestes sacramentos os católicos perdem o sentido de ser fiel a uma igreja. O que dá sustentabilidade a igreja são estes sacramentos. Infelizmente, temos visto que ao longo do tempo a igreja, não tem levado a evangelização de seus fieis sobre estes verdadeiros sinais de cristo na igreja.
Desobediência as normas da Santa Sé: É comum cada igreja apresentar em suas liturgias, ritos que contraria a Santa Sé. Cada diocese, paroquia tem se afastado e banalizados as normas da Igreja e fazendo celebrações a seus critérios. É importante refletir que mesmo numa celebração Eucarística a igreja está catequizando.
A falta de reflexão na Eucaristia: A celebração Eucarística divide-se em duas parte, O primeiro momento esta reservado a Comunhão da Palavra, e a Segunda o Mistério pascal. Sem o primeiro momento o segundo perde o sentido, pois a comunhão só faz sentido quando os fieis estão conscientes e preparados para receber o sacramento da comunhão. A comunhão Eucarística é o banquete final. Hoje é comum vermos nas Eucaristias um total despreparo do clero, que não tem conteúdo para levar aos seus fieis nas reflexões.
A inrelevancia ação do mal: Sabemos que falar da Boa Nova exige decisões e que Jesus sempre pregou a existência do demônio como principio e autor do mal, no entanto, a igreja abandonou esta reflexão, minimizou estas ações malignas relevando à questões secundarias. Mesmo a Igreja em seu Catecismo dando orientações neste sentido o clero abandonou esta ordem da igreja. Existem determinados sacerdotes que mesmo num ritual onde a palavra esta inserida em seu manual, missal parte do clero trocam as palavras na hora de cita-la. Está se construindo uma igreja católica layte, indo totalmente contra a Santa Sé.
Falta de Identidade: Temos visto que a igreja católica preocupada em inserir na sociedade, tem perdido referenciais, hora ela distancia dos povo, hora ela distancia dos seu compromisso maior que é a evangelização, isto é, afasta de seus princípios fundamentais, anunciar o cristo. Ela precisa se encontrar o equilíbrio entre a dimensão missionaria e social. O homem é transformado de dentro para fora e não o contrario.
Poderíamos, ainda citar vários outros fatores que tem levado as pessoas a deixarem a igreja católica e buscarem outras igrejas.
Não é a dita palavra conservadora que tem afastado os fieis e nem os valores a favor da vida como ser contra aborto e outros fatores como o casamento entre o mesmo sexo; o não casamento de sacerdotes,; a mulher não poder celebrar Eucaristia que tem afastado os fieis, mas sim, a falta do cristão católico encontrar sua identidade na igreja a qual foi batizado.
A igreja tem de ser concreta e fiel ao seu compromisso cristã; guardiã dos valores e princípios evangélicos por fim, assumir suas posições sem medo, levando o fiel a ser comprometido com os valores cristãos.