"GREVE DA PM E O CAOS DAS CIDADES".....

Greve da PM e o Caos das Cidades

Toda aquela legitimidade das reivindicações salariais, com melhorias significativas nas suas condições de trabalho etc, pleiteadas pelas Polícias Militares de alguns estados, acabaram caindo por terra, quando eles resolveram, ardilosamente, usar suas mulheres e mães para acamparem em frente aos portões, bloqueando suas saídas dos quartéis. Como consequência o caos acabou tomando conta das cidades e a sociedade ficou totalmente exposta. Parou tudo; comércio, bancos e escolas fechados. Meios de transportes parados e, hospitais atendendo precariamente. Assassinatos em massa. Roubos de toda ordem, inclusive, com saques em lojas arrombadas por cidadãos-bandidos. Alguns dirão, “A facilidade faz o ladrão”. Outros mais atentos, contestarão: “Faz, não, Revela”.

Por outro lado, já passou da hora do governo colocar em prática uma política séria de segurança para todo o Brasil. Rebeliões recentes em presídios, culminando na barbárie de esquartejamentos e decapitações de presos, deram a tônica da política de segurança nacional adotada, “o improviso”. Qualquer problema chamam logo a Força Nacional de Segurança e convocam as Forças Armadas.

Voltando ao problema da greve, motim ou qualquer outro nome que queiram atribuir a insubordinação da PM: Meia dúzia de suas mulheres impedem a saída inteira de um quartel para cobrirem a segurança da população. Por que não direcioná-los (os PMs), em suas trocas de turnos, bem como exigirem que se apresentem a um quartel das Forças Armadas, mais próximo, quando do inicio de suas atividades conforme suas escalas de serviços. Diante de um Quartel Militar elas não poderiam fazer barricadas e impedir a saída de qualquer veículo do local. Assim, cairia por terra toda àquela esperteza tramada em família, sem qualquer preocupação com o povo, que sofre e acaba pagando a conta. Para tanto, acrescento a declaração de uma capitã da Polícia Militar do Rio de Janeiro, nas redes sociais: A Sociedade pode ficar desguarnecida. “Só cuidaremos dos nossos! Fujam para as colinas”.

Insisto, nada mais justo do que pagarem salários mais dignos para a Polícia, dar-lhes plenas condições de desempenharem bem suas funções, prestigiando a Corporação, mas, acima de tudo cobrando-lhes, também, suas responsabilidades constitucionais.